sábado, 23 de março de 2013

SAÚDE MOBILIZA POPULAÇÃO PARA EVITAR CASOS DE DENGUE NA CIDADE


SÃO GABRIEL TEM ONZE FOCOS CONFIRMADOS PELA VIGILÂNCIA

             Uma equipe de Alegrete, da 10ª Coordenadoria Regional da Saúde (CRS), está em São Gabriel fazendo análises de larvas de mosquitos encontradas em onze pontos da cidade. As áreas detectadas estão concentradas nas proximidades da Estação Rodoviária Municipal e BR-290, na região que compreende a unidade
da Polícia Rodoviária Federal e o Posto Batovi. Segundo o coordenador das equipes de combate a dengue no Município, Alfredo Oliveira Neves, São Gabriel ainda não registra casos de doença. No entanto, ele alerta para a importância da conscientização. Segundo Neves, o cidadão precisa evitar situações que possam favorecer a proliferação do mosquito. “Qualquer recipiente, lata, copo ou até uma saco plástico, com água limpa, pode se transformar em criador”, explica o coordenador.
            Três profissionais da 10ª CRS ficam até sexta-feira no Município. Entre eles, está o coordenador de Ações de Controle de Dengue, Chagas, Leishmaniose e Febre Amarela, Juvenal Augusto Vieira.
Um técnico em laboratório acompanha a equipe. O objetivo da CRS é agilizar o processo de análise, colhendo amostras e efetuando as avaliações num mesmo momento.
 PONTOS DISTANTES
            A identificação de focos do mosquito na região da rodoviária e na BR-290, pontos considerados distantes, comprova que a origem não é a mesma. Embora, haja uma compreensão de que o mosquito está sendo trazido pela rodovia, provavelmente de Porto Alegre. Desde 2001, os porto-alegrenses convivem com o Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue, e este é o ano com maior número de casos da história da cidade. Foi em 2010 que a Vigilância em Saúde confirmou os cinco primeiros casos de dengue adquirida na capital. Em 2011, foram 11; em 2012, não houve registros de casos. Até agora, em 2013, são 25 moradores de Porto Alegre.
            A Vigilância Epidemiológica de São Gabriel vem mantendo os onze pontos sob monitoramente frequente. Um raio de 300 metros quadrados foi delimitado no perímetro das duas regiões alvo. Foram eliminados criadouros, como latas de tintas (numa residência que recebia nova pintura), saboneteiras em uma obra, pneus, garrafas e sacos plásticos. 
PARTICIPAÇÃO DA COMUNIDADE
            O controle da situação depende mais da participação da população do que dos agentes de combate a dengue. O coordenador do setor pede a colaboração das comunidades, evitando jogar lixo – como copos plásticos, garrafas e sacos plásticos – em via pública. Na Praça Ecológica – dentro do perímetro delimitado pela Vigilância – de um dia para o outro foram recolhidos inúmeros objetos.
                 “A população tem um papel fundamental. O lixo produzido tem que ser colocado no horário que o caminhão passa para recolhimento”, diz Neves. O coordenador alerta, “o risco é grande, mas não há razão para pânico”. 
CUIDADOS NECESSÁRIOS
            Em caso de febre alta, dor de cabeça, no corpo e articulações, e ardência nos olhos, é necessário buscar auxílio médico. Os profissionais das Unidades de Saúde e Pronto Atendimento 24H já estão sendo orientadas a detectar os sintomas. 

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