# Referência na luta pela redemocratização do país, partido receberá homenagens na Assembleia Legislativa
Nascido sob o desafio de assumir a resistência ao período da ditadura militar, o Movimento Democrático Brasileiro (MDB) chega aos 45 anos marcado por uma trajetória que se confunde com a própria história política do país. Abrigo para todas as correntes de pensamento em favor da democracia, a partir da imposição do bipartidarismo pelo Ato Institucional nº 2 (AI-2), o MDB foi protagonista central das grandes lutas pela anistia, na campanha em favor das eleições diretas para presidente da República e das conquistas sociais que foram consolidadas na Constituição Cidadã, sob a liderança de figuras como Ulysses Guimarães e Pedro Simon.
Seu registro formal na justiça eleitoral aconteceu em 24 de março de 1966. Para marcar a data, a bancada do PMDB na Assembleia Legislativa está preparando uma série de homenagens durante o Grande Expediente desta quinta-feira, a partir das 14 horas. Caberá à deputada Maria Helena Sartori, que integra a Executiva Estadual do partido, o pronunciamento oficial em nome dos demais deputados peemedebistas. “Queremos oferecer uma deferência muito especial a ex-deputados do PMDB que, a partir da Assembleia gaúcha, protagonizaram grandes momentos em defesa da redemocratização do nosso país”, antecipa o líder da bancada, deputado Giovani Feltes, que também já foi presidente regional da sigla no RS.
Presença forte na política do RS
No mesmo ano de sua fundação e estruturação no estado, o MDB já teve uma participação importante nas eleições, elegendo 28 dos 55 deputados estaduais. Alguns tiveram seus mandatos cassados pelo regime, porém a atuação parlamentar já indicava a forte presença que o partido passaria a ter no contexto político do RS.
Já em 29 de novembro de 1979, em novo casuísmo eleitoral, o regime restaura o pluripartidarismo, extinguindo novamente os dois partidos existentes (MDB e Arena). As novas siglas deveriam, então, acrescentar à suas denominações a expressão "Partido".
No dia 15 de janeiro de 1980, os principais líderes do MDB se reuniram para fundar o PMDB. Com bancadas expressivas em todas as legislaturas desde sua fundação, o PMDB gaúcho foi o único partido a governador RS através do voto popular. De 1986 a 1990 com Pedro Simon; de 1994 a 1998 com Antonio Britto e, de 2003 a 2006 com Germano Rigotto. Além do mandato de líder Pedro Simon no Senado da República, o PMDB do RS reúne atualmente 140 prefeitos, 107 vice-prefeitos, 1.156 vereadores, oito deputados estaduais e quatro deputados federais.
Nascido sob o desafio de assumir a resistência ao período da ditadura militar, o Movimento Democrático Brasileiro (MDB) chega aos 45 anos marcado por uma trajetória que se confunde com a própria história política do país. Abrigo para todas as correntes de pensamento em favor da democracia, a partir da imposição do bipartidarismo pelo Ato Institucional nº 2 (AI-2), o MDB foi protagonista central das grandes lutas pela anistia, na campanha em favor das eleições diretas para presidente da República e das conquistas sociais que foram consolidadas na Constituição Cidadã, sob a liderança de figuras como Ulysses Guimarães e Pedro Simon.
Seu registro formal na justiça eleitoral aconteceu em 24 de março de 1966. Para marcar a data, a bancada do PMDB na Assembleia Legislativa está preparando uma série de homenagens durante o Grande Expediente desta quinta-feira, a partir das 14 horas. Caberá à deputada Maria Helena Sartori, que integra a Executiva Estadual do partido, o pronunciamento oficial em nome dos demais deputados peemedebistas. “Queremos oferecer uma deferência muito especial a ex-deputados do PMDB que, a partir da Assembleia gaúcha, protagonizaram grandes momentos em defesa da redemocratização do nosso país”, antecipa o líder da bancada, deputado Giovani Feltes, que também já foi presidente regional da sigla no RS.
Presença forte na política do RS
No mesmo ano de sua fundação e estruturação no estado, o MDB já teve uma participação importante nas eleições, elegendo 28 dos 55 deputados estaduais. Alguns tiveram seus mandatos cassados pelo regime, porém a atuação parlamentar já indicava a forte presença que o partido passaria a ter no contexto político do RS.
Já em 29 de novembro de 1979, em novo casuísmo eleitoral, o regime restaura o pluripartidarismo, extinguindo novamente os dois partidos existentes (MDB e Arena). As novas siglas deveriam, então, acrescentar à suas denominações a expressão "Partido".
No dia 15 de janeiro de 1980, os principais líderes do MDB se reuniram para fundar o PMDB. Com bancadas expressivas em todas as legislaturas desde sua fundação, o PMDB gaúcho foi o único partido a governador RS através do voto popular. De 1986 a 1990 com Pedro Simon; de 1994 a 1998 com Antonio Britto e, de 2003 a 2006 com Germano Rigotto. Além do mandato de líder Pedro Simon no Senado da República, o PMDB do RS reúne atualmente 140 prefeitos, 107 vice-prefeitos, 1.156 vereadores, oito deputados estaduais e quatro deputados federais.
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