Na questão de materiais e medicações, Roque diz que a Santa Casa está gastando em torno de R$ 20.000,00 por mês. Conseguimos avançar um muito pouco, o município está disponibilizando um valor de apenas R$9.000,00 e a Santa Casa está com déficit em torno de R$11.000,00 - “fora o negativo do Pronto Atendimento da operacionalidade do funcionamento, um déficit negativo que nós vimos apontando”, declarou complementando que a Santa Casa não é uma financiadora do Serviço de Saúde. “Nós somos prestadora de serviço e quanto a isso não houve avanço”, fechou.
O provedor relata que na questão médica, a Santa Casa não quer mais o repasse de recursos para o pagamento dos profissionais médicos do Pronto Atendimento, até porque, urgência e emergência é de responsabilidade do município. “Então a sugestão que damos, é para que o município faça um concurso público ou um Contrato Emergencial de Médicos Socorristas para trabalhar junto ao Pronto Socorro que é para tirar o ônus da Santa Casa de alguma demanda trabalhista, mas estas questões estão abertas”.
Roque tambem fez questão de falar sobre o SAMU-Salvar, que é um programa do Governo Federal custeado através de portarias sendo que R$ 12.500,00 do Ministério da Saúde e R$ 6.127,00 do Governo do Estado que somando estes valores são R$18.627,00. “Já faz mais de seis meses que o Estado entregou o SAMU para o município e ela ficou este tempo todo no pátio do da prefeitura. Agora o porquê que não foi entregue logo quando recebeu quem tem que responder é o prefeito. Entregaram ontem a ambulância. A Santa Casa fez de tudo, encaminhou os profissionais tanto os motoristas quanto os técnicos de enfermagens para Porto Alegre há muito tempo para fazer capacitação. Gastamos com estadia alimentação, inclusive com os uniformes. Há mais de três meses estes profissionais estão contratados pela Santa Casa e a população desassistida isso, o que nos entristece”, disse o provedor ressaltando que “fazer saúde, isso é o que sempre acreditei, e a proposta do prefeito quando se elegeu era que a saúde seria prioridade e aí eu pergunto: ficar com a SAMU seis meses no pátio é fazer saúde, é prioridade? Nesses três meses vamos continuar construindo o entendimento, hoje o recurso per capto repassado pela prefeitura é insuficiente, temos um déficit negativo mensal de R$ 50.000,00. Fechamos o nosso balanço negativo em mais de R$ 600.000,00. Sei que e a população não tem culpa disto e ela vai continuar sendo atendida, mas também é necessário que haja sensibilidade do gestor público, um entendimento do gestor municipal, de que este serviço é considerado essencial e de prioridade. No que depender da Santa Casa nós vamos fazer o possível e o impossível para atender cada vez mais e melhor a nossa população”, finalizou.
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