sexta-feira, 14 de junho de 2013

DE BRASÍLIA - Por Nilo Dias – Jornalista

São Gabriel está de luto
Causou profunda consternação na cidade o falecimento ocorrido na última quinta-feira, 6, da professora de Educação Física, Regina Maria Suchy Meneghello Hermes, de apenas 37 anos de idade.  Era filha do casal amigo professor Luiz Francisco e Liara Suchy Meneghello, esposa do empresário Roque Oscar Hermes e
mãe de três filhos, Luiz Eduardo, Luana Caroline e Pedro Arthur. Desde 2009 Regina lutava contra um câncer.
O sepultamento aconteceu na sexta-feira, 7, no Cemitério local, com grande acompanhamento. A família enlutada os sentimentos do colunista e de seus familiares. A minha esposa Teresinha, foi aluna do professor Meneghello, por quem tem grande estima. 
Soube através do amigo André Dabul, do falecimento ocorrido semana passada, da sua estimada tia, dona Dalva Maria Dabul Righi, de 80 anos. Ela era integrante de uma das mais tradicionais famílias de nossa cidade, e residia na rua, frente o presídio. Na casa onde ela residia foi fundado em 1945 o Grêmio Esportivo Gabrielense, um dos clubes de futebol mais tradicionais da cidade. Aos amigos Vitório, Vitinho, Valentim e demais parentes, os pêsames do colunista e seus familiares.

Vergonha histórica
Para não cometer injustiças consultei o amigo e historiador Osório Santana Figueiredo, para ter certeza que São Gabriel comete erros históricos e grosseiros, ao não ter nenhuma de suas ruas ou praças homenageando qualquer herói farroupilha. Nem Bento Gonçalves, muito menos Garibaldi, Anita, Canabarro ou qualquer outro, mereceu ter seu nome gravado em via pública. E pior, talvez seja a única cidade do Rio Grande do Sul a não ter uma rua com o nome do General Osório.
Já a vizinha cidade de Rosário do Sul nos dá uma enorme lição em nomes históricos nas suas ruas. O historiador Osório Santana Figueiredo tem feito criticas nesse sentido até em nossas emissoras de rádio, sempre que entrevistado. E tem lembrado que os nomes com patronímicos históricos são os de 1873, na época que havia vereadores que conheciam a nossa história, o que lamentavelmente não acontece hoje.
Isso que São Gabriel teve intensa participação no conflito farroupilha, e anualmente organiza grandes eventos lembrando os feitos de nossos heróis. No entanto, por razões que desconheço, se nega a homenageá-los em suas ruas. Ainda existe tempo para corrigir essa vergonha histórica.

Vereadores politiqueiros
O que dizer dos vereadores oposicionistas que não querem a contratação de mais médicos para atender a população de São Gabriel? Politiqueiros da pior espécie, só pensam em prejudicar a atual administração municipal, visando um retorno ao poder na próxima eleição. O que peço é que os eleitores tomem nota de seus nomes no caderninho, e não os reconduzam nunca mais a chamada “Casa do Povo”. Que de povo não tem nada.

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