O vice-prefeito Evandro Obaldia Guedes representou o prefeito Roque Montagner numa reunião promovida pela Associação dos Moradores do Bairro Menino Jesus, que teve como principal motivo a segurança pública. O encontro, realizado na sede da Amobamje, contou com a presença de moradores, do vereador André Lemes, de representantes da Brigada Militar, do Conselho Tutelar e entidades representativas de moradores. As principais reclamações dos moradores do bairro, composto por mais de 200 casas da Cohab, são o abandono e a falta de policiamento.
O vereador André Lemes disse que o Menino Jesus está no melhor lugar da cidade, “mas faltam projetos sociais para reerguer o bairro”. Ele destacou que as associações precisam ter programas direcionadas para a comunidade. O vice-prefeito Evandro Obaldia Guedes lembrou que o Governo Municipal vem trabalhando na prevenção. O Pelotão Esperança, por exemplo, que antes atendia 44 menores, hoje foi ampliado para 80, divididos nos quartéis do 6º BECmb e 9º RCB. Evandro também destacou o Proerd, “que é um trabalho eficaz no combate as drogas. Depois de 14 anos de criação o prefeito Roque Montagner incluiu o programa no Orçamento Municipal, que a partir de 2014 terá rubricas próprias”.
Depois de uma reunião de mais de duas horas o comandante da Brigada Militar de São Gabriel, capitão Aníbal Silveira, disse que um ponto fixo para o policiamento não será mais possível, pois mudou o sistema de trabalho. Anunciou que aumentará a ação na Cohab, com abordagem, e terá um ponto de referência para estacionamento da viatura policial. Alguns moradores que se manifestaram sugeriram a reativação do posto policial, que hoje é ocupado por uma família, para que servisse o Bairro Menino Jesus e adjacências.
Alguns fatos envolvendo a falta de segurança foram narrados por alguns moradores como uma mercearia que foi assaltada por seis vezes; uma pessoa que sofreu assalto a mão armada, às 21 horas; a falta de iluminação e uma cerca-viva que serve de esconderijo para marginais.
O capitão Aníbal Silveira afirmou que a população precisa buscar alternativas. “Somente este ano a BM efetuou 243 prisões, mas a média dos apenados no Presídio Estadual continua em 160. A sociedade pensa de uma forma, mas a legislação entende de outra maneira”.
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