terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Instalação ilegal causa risco de vida a moradores

Há cerca de dez anos os moradores da Travessa João Cabral, que fica situada próximo a Avenida Pelotas, no Bairro Cidade Nova, vivem em uma situação de risco no que diz respeito à instalação da energia elétrica no decorrer de toda a rua (ou beco, como é chamado pelos mesmos).
São cerca de oito casas com aproximadamente trinta moradores. A energia elétrica é puxada através de fios que saem dos postes da Avenida Pelotas e passam das primeiras às últimas casas. A instalação foi feita pelos próprios moradores.
A informação chegou até nossa reportagem através da moradora Maria de Fátima da Rosa Pereira, que está preocupada com o risco que correm tanto a sua família quanto os vizinhos. Segundo ela, basta uma assinatura do prefeito para que saia a ordem de ligação da energia na rua, mas isso jamais ocorreu.
O morador Paulo Nunes da Silva afirma que “nós puxamos a luz de uma casa para outra, já que para nós nunca chegou. Os vizinhos vão nos cedendo energia e assim vamos levando, torcendo para que não ocorra nenhum acidente. Já procuramos AES Sul e prefeitura e basta a assinatura de um documento pelo prefeito para que a empresa venha resolver nossa situação. Mas isso não acontece”.
Segundo Silva, a Prefeitura alega que a Travessa não é legalizada e sem a assinatura do documento a empresa de energia elétrica não tem condições nem de medir o território.
“Se nada for feito, não podemos continuar correndo risco, então teremos de voltar à era antiga e produzirmos lampiões. Temos vários moradores aqui, tem pessoas idosas e doentes, que vivem só na cama. Sem luz há muito mais dificuldades para essas pessoas”, afirmou Silva.
Silva alega que há espaço e vários novos proprietários que ainda não mudaram-se para o local por causa da falta de luz.
“Isso é um sem-vergonhismo! Há tantos lugares piores, que não possuem documentação alguma e tem luz. Nós estamos aqui, vivendo como bichos, abandonados”, finalizou.



Nenhum comentário:

Postar um comentário

Deixe seu comentário, mas se identifique.