terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Descaso com a saúde pública: Pessoas vivem no meio de esgoto e sujeira

A Rua Regina Abreu Altíssimo, situada no Bairro Beira Rio, encontra-se em uma situação de total descaso com a saúde pública, visto que em frente a algumas residências existem enormes valetões por onde corre o esgoto a céu aberto, sem o menor cuidado ou limpeza por parte da Prefeitura Municipal.
Os moradores Elizabete Siqueira e Natalino dos Santos entraram em contato com a reportagem do Cenário de Notícias - Jornal Bom de Ler relatando as dificuldades que enfrentam, principalmente nos dias de chuva, que é quando o esgoto sobe e o fedor se torna insuportável até mesmo na parte interna das residências. Segundo eles, nos dias quentes se torna impossível digerir qualquer alimentação em meio ao mau cheiro. Á noite são os insetos que incomodam, também tomando conta dos lares.
Uma das preocupações da moradora é com as crianças que, segundo ela, basta descuidar-se por alguns minutos e as avista brincando quase dentro das valetas.
Elizabete afirma que já procurou a Prefeitura Municipal, assim como vereadores, mas que jamais foi bem recebida, aguardando durante quase dez anos sem nenhum resultado positivo, apenas promessas.
“Há dez anos estamos lutando por causa dessas valetas, sem resultado. Nos últimos dias, com a estiagem que teve, não dava para suportar o mau cheiro dentro de casa. Quando fazemos alguma compra em mercado ou loja, ficamos com vergonha na hora da entrega, pois não há condições de entrar nos pátios. É perigoso uma pessoa cair aqui nos dias de chuva, quando enche. Foi procurada Prefeitura, vereadores e nada fizeram”.
Elizabete asseverou que não adianta mandar vigilância para tratar dos assuntos do mosquito da dengue, água parada dentro dos pátios, se em frente aos mesmos há quase que um rio cheio de esgoto.
As valetas estão entrando nos terrenos, derrubando as cercas e os moradores estão com medo que venha a derrubar postes de luz no futuro.
“Não há condições de viver aqui, isso é um descaso com a saúde pública. Pelo amor de Deus, precisamos rápido de providências, pois como está não podemos continuar. Essa nossa luta não pode se estender por mais dez anos”, finalizou.

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