Uma das corporações de segurança pública mais prestigiada do Brasil completará 117 anos de presença ema no dia 15 de outubro. Nesta mesma data, no ano de 1892, o então presidente do Estado (cargo equivalente ao governador dos dias de hoje), o gabrielense Fernando Abbott, publicava o ato 357, criando a Brigada Militar do RS, no lugar da antiga Guarda Cívica ou Corpo Policial. Oficialmente, a corporação considera ter 168 anos de existência por somar também o tempo da chamada Guarda Cívica, instituída por volta de 12 de julho de 1849. No entanto, somente a partir do decreto de Fernando Abbott, o corpo policial do Estado teria as características de uma verdadeira polícia militar.
A rica história desta corporação está sendo contada no documentário "A Brigada Militar em São Gabriel", redigido pelo subtenente Luiz Carlos Bergenthal, ex-comandante do Esquadrão da BM no município e oficial da reserva remunerada da corporação. Filho, neto e genro de brigadianos, Bergenthal não esconde o apreço pela Brigada Militar, e narra episódios com rico detalhamento histórico, desde o primeiro aquartelamento da corporação na cidade, no atual prédio do INSS junto à praça Camilo Mércio, de 1934 a 1954, até os dias de hoje, passando por fatos históricos como as lutas de patrulhas da brigada contra os legendários bandoleiros Tarquínio Cardoso e Aldo Locatelli nos anos 50, os 45 dias de prontidão durante o golpe de 1964, a prisão dos "Irmãos Colombo" – primeiros traficantes de drogas de São Gabriel – em 1966, e mais recentemente, em 1991, a prisão de Melara, fugitivo da Penitenciária de Alta Segurança de Charqueadas, na época o criminoso mais procurado do Rio Grande do Sul.
O documentário também analisa a nova configuração dos dias atuais, com a atuação da Brigada Militar, sempre polêmica, nos conflitos agrários envolvendo MST e produtores rurais. Do alto da experiência de quem dedicou sua vida à corporação, Bergenthal faz uma veemente defesa da Brigada contra as críticas que sofre: "Como o brasileiro tem memória curta, fiz uma pequena pesquisa de forma a preservar para as gerações futuras os importantes feitos da Brigada na história de nossa comunidade", assinalou.
A rica história desta corporação está sendo contada no documentário "A Brigada Militar em São Gabriel", redigido pelo subtenente Luiz Carlos Bergenthal, ex-comandante do Esquadrão da BM no município e oficial da reserva remunerada da corporação. Filho, neto e genro de brigadianos, Bergenthal não esconde o apreço pela Brigada Militar, e narra episódios com rico detalhamento histórico, desde o primeiro aquartelamento da corporação na cidade, no atual prédio do INSS junto à praça Camilo Mércio, de 1934 a 1954, até os dias de hoje, passando por fatos históricos como as lutas de patrulhas da brigada contra os legendários bandoleiros Tarquínio Cardoso e Aldo Locatelli nos anos 50, os 45 dias de prontidão durante o golpe de 1964, a prisão dos "Irmãos Colombo" – primeiros traficantes de drogas de São Gabriel – em 1966, e mais recentemente, em 1991, a prisão de Melara, fugitivo da Penitenciária de Alta Segurança de Charqueadas, na época o criminoso mais procurado do Rio Grande do Sul.
O documentário também analisa a nova configuração dos dias atuais, com a atuação da Brigada Militar, sempre polêmica, nos conflitos agrários envolvendo MST e produtores rurais. Do alto da experiência de quem dedicou sua vida à corporação, Bergenthal faz uma veemente defesa da Brigada contra as críticas que sofre: "Como o brasileiro tem memória curta, fiz uma pequena pesquisa de forma a preservar para as gerações futuras os importantes feitos da Brigada na história de nossa comunidade", assinalou.