Esgoto a céu aberto preocupa família

Jussara Terezinha Moraes é moradora da Rua Lúcio Cabral, situada na Vila Rocha. Ela entrou em contato com a reportagem do CN para relatar a situação que enfrenta, com sua família, há vários anos. Segundo ela, com quatro crianças de baixa idade, foi obrigada a comprar canos e fazer o serviço, pois o esgoto corria

livre em baixo de sua residência. ”Compramos os canos e canalizamos a parte que corria o esgoto a céu aberto embaixo da minha casa, desde o quarto da minha sogra, da casa ao lado, até metade da minha casa, só assim a gente conseguiu parar um pouco no nosso terreno, conviver, porque antes não tinha jeito”, afirmou.

Segundo ela, o cheiro do esgoto, que ainda toma conta de metade de seu terreno, é insuportável, além do grande número de  mosquitos que acabam se concentrando nas valetas. 

Quando a gente liga para a prefeitura eles já nos recebem com a resposta de que assim que puderem virão até aqui, o problema que que só passam, olham, medem e não voltam mais.

Há mais de dezoito anos a família vive no mesmo lugar.

Desiludida, Jussara desabafou: “Todos os períodos de eleições os políticos prometem e prometem, mas cumprir ninguém cumpre, nem um e nem outro. A gente recebe, conversa, eles vêm, pedem o voto e prometem, que assim que se elegerem resolverão o problema e está aí, até hoje, esse esgoto atravessando meu pátio. Nunca ninguém fez nada. Agora voltam a prometer”.

A família corre riscos no que diz respeito a saúde pública, pois vivem em meio ao esgoto, com crianças pequenas, que brincam no terreno.