segunda-feira, 24 de março de 2014

De Brasília - pelo jornalista Nilo Dias

Proibições no estádio

Achei interessante, embora não entendesse muito bem, algumas determinações tomadas pela Brigada Militar, para fazer o policiamento interno no Estádio Silvio de Faria Corrêa, nos jogos do São Gabriel. Por exemplo, a proibição de levar térmicas, cuias e bombas de chimarrão.
Ora, o chimarrão está presente na vida do gaúcho, em qualquer lugar que ele vá. No meu entender essa é uma decisão inadmissível. Com certeza ninguém vai jogar esses objetos dentro de campo. Já rádios com pilhas grandes e médias, tudo bem. Um radinho com pilhas pequenas quebra o galho.
Se estiver chovendo não pode entrar com guarda-chuva. Pergunto, como o torcedor vai se proteger? Dou um exemplo: aqui em Brasília os torcedores assistem jogos com aqueles guarda-sóis de praia, enormes. E nada acontece que justifique uma proibição.
Já os outros itens da portaria, tais como portar capacete de motociclista, bandeiras com cabos de madeira, revista nos instrumentos e material de torcidas organizadas, porte e utilização de material explosivo dentro do estádio, como sinalizadores, foguetes e rojões e ingresso de garrafas de qualquer tipo ou tamanho, tudo
bem. Perfeitamente justificável.

Deputados racistas e homofóbicos

Os deputados federais Luis Carlos Heinze (PP) e Alceu Moreira (PMDB), tiveram mais juízo do que alguns nossos conhecidos, e pediram para que não se realizasse o tal ato de desagravo, proposto por ruralistas de São Gabriel. Os dois parlamentares fizeram declarações consideradas racistas e homofóbicas, quando de uma audiência pública em Vicente Dutra. E por conta disso mereceram uma avalanche de críticas nas redes sociais da Internet. Diga-se a bem da verdade, mais que merecidas. 

A lei do retorno

Nada melhor que um dia depois do outro. O ex-prefeito Rossano Gonçalves, que deitou e rolou com a desaprovação das contas do também ex-prefeito Balbo Teixeira, agora prova do mesmo veneno. O Tribunal de Contas do Estado (TCE) o condenou a devolver aos cofres públicos a bagatela de R$ R$ 678,785,40, por uma série de irregularidades cometidas em seu Governo, no exercício de 2011. Dizem que pode sair uma lista de contribuições, a exemplo do PT. 

Mais uma perda irreparável

Fiquei sabendo somente vários dias depois, do falecimento da senhora Izaura Elizabete de Lima Brito (Bete Brito), esposa do amigo João Fabiano Brito, presidente da Federação dos Sindicatos de Servidores Municipais do Estado do Rio Grande do Sul (Fesismers). Ela nos deixou no dia 13 deste mês, uma sexta-feira.
A última vez que a vi, creio que foi em 2010, quando estive em Porto Alegre e por gentileza o Fabiano permitiu que eu me hospedasse no hotel reservado aos associados da entidade.
Até participamos de um jantar feito pelo amigo José Lucca, com a presença dela, do Fabiano, do filho Arthur e naturalmente do Zé. Sei que a Bete lutou muitos anos contra o câncer, com força e coragem. Guerreira, não desistiu nunca de continuar vivendo. Era natural de Lagoa Vermelha (RS). Ao amigo Fabiano e aos filhos Arthur e Karen, a solidariedade deste colunista. (nilodt@hotmail.com)

Um comentário:

  1. Obrigado pela atenção e carinho com minha família. Att. Karen Brito.

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