terça-feira, 11 de fevereiro de 2014

DE BRASÍLIA - Por Nilo Dias – Jornalista

Tempos de tristezas

A semana passada foi de muita tristeza em nossa cidade, com os falecimentos de várias pessoas conhecidas e queridas na comunidade. O amigo Rivadávia Barbosa Corrêa nos deixou na quarta-feira, 5, depois de enfrentar séria enfermidade. 
O extinto era radialista, jornalista, advogado e proprietário da Rádio Brasil Comunitária FM, a primeira emissora do gênero na região. Deixou a esposa Eleni e os filhos Tiago e Luciano.
Além da imprensa, Riva, como era conhecido entre os amigos, exerceu outras importantes funções. Foi assessor especial do ex-governador Ildo Meneghetti, quando testemunhou capítulos históricos do golpe militar de 1964.
Em São Gabriel, dirigiu a extinta Cooperativa Rural Gabrielense num momento em que a empresa vivia sérias dificuldades. Foi também fundador da Rádio Querência FM e coordenador parlamentar do Executivo de 2011 a 2012, durante o governo do prefeito Rossano Gonçalves. Em 2001, foi agraciado com o título de “Gabrielense Emérito”, pela Câmara Municipal.

Rivadávia era filho da saudosa dona Celina Barbosa Corrêa, mulher extraordinária que deixou seu nome marcado com letras de ouro na sociedade gabrielense como uma pessoa nobre, que dedicou grande parte da vida às obras sociais. Seu pai era o saudoso doutor Ruben Rodrigues, que foi delegado regional de Polícia.
No mesmo dia 5 faleceu a professora aposentada Hortênsia Andreta, que lecionou por muitos anos na Escola Menna Barreto. Era sogra do vereador Paulo Sérgio Barros da Silva (PDT). Deixou a filha Cristina e as netas Maria Júlia, Mariana, Maju, Mari e Paula.
E ainda a senhora Mara Lucia Kristosch Machado, conhecida pelos amigos como “Maroca”. Era natural de Santiago (RS), mas morava em São Gabriel a muitos anos. Era esposa do amigo Alberto Machado, funcionário aposentado da Corsan. Deixou os filhos Tiago e Lísia.
E para completar a sequência de tristezas faleceram na quinta-feira, 6, o senhor Adão Marques Maciel, figura conhecida na cidade. Era tradicionalista de primeira linha e costumava frequentar diariamente a esquina do Banrisul, sempre devidamente pilchado. E a senhora Janine Caon Lara, que deixou os filhos Matheus e Victória. As famílias enlutadas os sentimentos do colunista. 

Uma Santa Casa moderna

Em time que joga bem não se mexe. A máxima pode tranquilamente ser aplicada a Mesa Administrativa da Santa Casa de São Gabriel, que reelegeu no último dia 31 de janeiro, por aclamação, o provedor Luiz Carlos Venturini Dotto e sua equipe de colaboradores.
O nosso hospital desde os tempos de Roque Montagner, que ficou 17 anos a sua frente, vive momentos de transformações. Às constantes crises de antigamente ficaram para trás, dando lugar a uma Santa Casa moderna, dinâmica e modelo na região e no interior do Estado.
Dotto destacou que o necessário nos dias atuais não é só a construção de novos hospitais, mas também a contratação de mais médicos, capazes de atenderem desde as coisas mais simples até as mais complexas. Em 2013 a Santa Casa contratou mais quatro profissionais, dois traumatologistas, um clínico geral e um cirurgião-geral.
E o atendimento no nosso hospital pode ficar melhor ainda, se o comando da Guarnição Militar concordar que os cinco médicos militares recém-chegados à cidade, prestem serviços a Santa Casa em horários livres dos compromissos nos quartéis. Isso sem falar na possível vinda de médicos cubanos. (E-mails: nilodt@hotmail.com, nilodias@ibest.com.br e nilogaucho@folha.com.br)

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