Vila Maria está de luto
Em questão de poucos dias a Vila Maria perdeu duas pessoas muito queridas, dia 9, o senhor Antônio França, o popular “Tio Bonga”, e dia 13, dona Leni Machado Borges, moradores a mais de 50 anos na localidade. Tio “Bonga” tinha 76 anos de idade e estava aposentado.
Foi funcionário durante muito tempo na Olaria do Cocio. Era viúvo e pai de 11 filhos, muitos já falecidos. A “causa mortis” teria sido uma pneumonia, contraída depois da enchente que inundou a Vila Maria e sua casa.
De acordo com o presidente da Associação de Moradores, Rodrigo Cardoso Machado, “Tio Bonga” era uma pessoa alegre e comunicativa, sempre com um sorriso no rosto. Era apaixonado por pescarias e gostava de contar histórias engraçadas sobre elas. Sua morte foi muito sentida por toda a comunidade, que compareceu em grande número ao sepultamento, realizado no Cemitério local.
Dona Leni Machado Borges, também conhecida por “Dona Rolinha”, tinha 82 anos. Era viúva de Luis Borges, que foi dono da Olaria Borges. O casal foi um dos fundadores e primeiros moradores da Vila Maria. Dona Leni era admirada por se tratar de uma mulher de fibra, trabalhadora e que todos queriam bem. Era tia do tradicionalista Delmar Machado, que hoje reside em Formosa de Goiás. As famílias enlutadas a solidariedade do colunista, neste momento de dor.
Brincadeiras de mau gosto
O amigo e advogado, “Marcel da Cohab”, anda preocupado com as brincadeiras de mau gosto que algumas pessoas andam fazendo com Moacir, o popular “Boca”, figura folclórica da nossa cidade. Dizem ao “Boca” que ele será preso ou internado. Marcel, que é seu vizinho, conta que já foi muitas vezes procurado por ele, chorando, “pois é “uma criança de 50 anos”, que acredita em tudo que lhe dizem”.
E olhe que não são quaisquer ignorantes que fazem isso. Tem gente que se assina de doutor, promovendo tais “brincadeirinhas”. Marcel lembra que “Boca”, "na sua ingenuidade, confia por serem "doutores", que parece não aprenderam o que é "bom senso" na faculdade que cursaram".
E acabam criando “monstros” e histórias na cabeça de “Boca”, que mora com uma senhora que cuida dele, a Dona Lúcia. Ao parabenizar o Marcel por seu gesto, peço aos “engraçadinhos” que tomem um chá de “se flagra” e vão cantar em outra freguesia.
A volta da “Vai Mesmo”
Uma grande notícia para os carnavalescos de nossa cidade, é a volta da “Escola de Samba Vai Mesmo”. Dirigida por uma Comissão formada por Jair Silveira, Silvio Borges, Rodrigo Cardoso Machado Machado, Zeila Rita e Silvana Padilha, a tradicional entidade estará na avenida no próximo Carnaval, com o enredo “Nos 60 anos do CTG Caiboaté a Escola de Samba Vai Mesmo retorna e faz a festa”.
O samba-enredo é de autoria do compositor e carnavalesco gabrielense Airton Bittencourt, que atualmente reside em Porto Alegre. Os ensaios estão sendo realizados na sede da Amovima. (E-mails: nilodt@hotmail.com, nilodias@ibest.com.br e nilogaucho@folha.com.br)
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