“Asfalto não passou de promessa barata”, reclamam moradores

No dia 19 de março, em uma sessão da Câmara Municipal de Vereadores, a bancada do PDT garantiu aos moradores do Bairro Esplanada que o processo licitatório já estaria aberto e quatro ruas da cidade seriam asfaltadas, com início das obras previsto para no máximo até 13 de abril. Os mesmos falavam da Rua Francisco Hermenegildo da Silva, Oswaldo Simões Nobre, Avenida Pelotas e Rua João Antônio Moreira. Um mês do prazo dado pelos vereadores se passou e nada

aconteceu. Sendo assim, muitos moradores, revoltados por continuarem sofrendo com os problemas causados pela poeira, entraram em contato com a reportagem do Cenário de Notícias - Jornal Bom de Ler, relembrando que a promessa não havia sido cumprida.

O presidente do Bairro Esplanada, Jorge André Guedes, afirmou à nossa reportagem que teria sido divulgado na semana passada que as obras na Rua Frencisco Hermenegildo iniciariam ainda este mês. “Estamos aqui, aguardando em meio a toda essa poeira, com nossos narizes de palhaços, pois é assim que somos tratados, como palhaços, recebendo promessas há muito tempo, sabendo que não serão cumpridas”, afirmou.

José Carlos Barreto é comerciante, também morador da Rua Francisco Hermenegildo e afirmou que todos estão aguardando o início da obra. “Dizem que o dinheiro já está aí, mas porquê a obra não sai? Eu não espero nada mais, até nem acredito que esse prefeito faça alguma coisa por nós agora, aos quarenta e cinco do segundo tempo. Só vendo para crer. Acho que tudo não passou de uma promessa barata, de primeiro de abril, para enganar os bobos que acreditaram”, afirmou.
Vários protestos já foram realizados, com a união dos moradores das quatro vias, onde os mesmos, reunidos nos finais de tarde, colhiam assinaturas de quem transitava pelo local, reivindicando as melhorias no acesso. Segundo moradores, uma reunião entre eles decidirá pela continuidade dos protestos, já que até agora nada do que foi prometido teve conclusão.
Paulo Renato, morador da Avenida Pelotas, 446, é outro indignado com o descaso. Segundo ele, nos dias de chuva, é impossível sair de casa sem que se use sacolas nos pés, na tentativa de diminuir o barro que se espalha pelas roupas e calçados.