Julgamento será realizado nesta terça-feira. Homem também é acusado de estupro de vulnerável
O policial militar (PM) reformado do Batalhão de Operações Especiais (BOE) Gilmar Castronovo Flores vai a júri popular nesta terça-feira, no Fórum de Santa Maria. Ele é acusado de tentar matar a ex-mulher em março de 2011.
O PM teria dado três tiros de pistola contra a ex-mulher. Um dos tiros atingiu o lado esquerdo do peito da vítima. Na ocasião, o acusado foi preso em flagrante. Ele estaria inconformado com a separação.
O réu foi solto pela Justiça em 6 de junho de 2011, com a condição de não se aproximar da vítima. Porém, no dia seguinte após ganhar a liberdade, ele teria feito ameaças à ex-mulher.
Em 17 de junho de 2011, o policial foi preso preventivamente por colegas do BOE e está recolhido desde então em Porto Alegre. A titular da Delegacia da Mulher, Débora Dias, pediu à Justiça o mandado de prisão contra o militar, uma vez que a vítima registrou duas ocorrências de ameaças feitas pelo policial entre os dias 13 e 17 daquele mesmo mês.
O policial reformado também será julgado por estupro de vulnerável. Ele acusado de ter abusado sexualmente de um menino, na época com 9 anos, em dezembro de 2010.
Em depoimento à Justiça, o policial assumiu que tentou matar a mulher. Ele, porém, disse não lembrar do abuso sexual da criança, pois estaria embriagado na ocasião. O acusado teve de responder a um Conselho de Disciplina da Brigada Militar, que determinou o afastamento dele do BOE. Por isso, ele passou à condição de reformado. No procedimento interno aberto para investigar a situação do policial, ele foi inocentado do ato libidinoso contra a criança.
No julgamento desta terça-feira, o PM dará seu depoimento. Quem também deve falar é a ex-mulher, vítima da tentativa de homicídio. A defesa chamou ainda três testemunhas para depor durante o júri: uma ex-mulher, um ex-genro e a filha do policial.
O militar, que tinha 29 anos de Brigada Militar, será defendido pelo advogado Divor Rites Bassan Filho. A assistência de acusação está a cargo do advogado Jonas Espig Stecca. O promotor será Joel Oliveira Dutra. A sessão será presidida pelo juiz Ulysses Fonseca Louzada.
Por causa do número de testemunhas a depor, a previsão é que o júri, marcado para começar às 9h30min, só termine à noite.
Fonte: BM
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