A decisão surgiu após a assembléia rejeitar a proposta
apresentada nesta semana pelo governo gaúcho. Os agentes reivindicam os mesmos
índices de aumento concedidos à cúpula da Polícia Civil.
Pela última proposta do governo, o salário inicial de
investigadores de 1ª classe (mais baixo da categoria) iria até 2018 de R$ 1.758
para R$ 3.114 e de comissários (mais alto) passaria de R$ 4.035 para R$ 8.633.
Enquanto isso, os delegados acordaram calendário de reajustes com o governo
gaúcho, podendo chegar a 2018 com salários de até R$ 24 mil – quase R$ 15 mil a
mais do que os comissários. Os agentes criticam a falta de equivalência nas
propostas e não abrem mão de uma aplicação vertical de aumentos, com o objetivo
de reduzir o desnível salarial na Polícia Civil.
Após o fim da assembléia, os agentes saíram em caminhada e
fizeram uma concentração no Palácio Piratini, como forma de pressionar o
governo a aceitar as exigências da categoria.
Um ofício do que foi decidido durante a assembléia foi
apresentado ao governo.
Os policiais garantem ainda que implantarão em todas as
delegacias do Rio Grande do Sul o “cumpra-se a Lei”, onde cada policial somente
cumprirá com as suas atribuições, obrigando os delegados de polícia a tomarem a
acompanharem todos os flagrantes, além de outras situações em que os mesmos,
por Lei, somente deveriam agir com a presença da autoridade policial.
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