quinta-feira, 28 de abril de 2011

“Romper é não compactuar, o que significa que não estamos omissos”, disse Karen Lannes




O Cenário de Notícias - Jornal Bom de Ler - dentro do propósito semanalmente apresentar entrevistas exclusivas, nesta, apresenta a ex-secretária de Turismo, Desporto e Laser, Karen Aline Lannes (PSB) e o empresário Luis Pires (PT). Acompanhe as entrevistas abaixo, sendo que o nosso leitor poderá interagir com a nossa Redação encaminhando sugestões de entrevistas e perguntas para redacao@cenariodenoticias.com.br.
1. Sua passagem pela Secretaria de Turismo e Cultura, do município foi considerada uma das mais marcantes positivamente nos últimos mandatos, que mesmo passado algum tempo de sua saída ainda é lembrada. O que a senhora gostaria de ter realizado e que considera importante nessa área e não teve tempo para implantar no nosso município, ou de dar uma continuidade?
Tudo, ou seja, gostaria de ter realizado tudo. Por enquanto é empurrado de barriga. Não existe uma valorização de Turismo, Cultura, Desporto e Lazer na nossa cidade. E mais ainda, acho que deveria ter uma Secretaria de Cultura separada das demais, tamanha a sua importância. O diferencial da Secretaria de Turismo na minha época foi atender todo mundo de maneira igualitária e o que realizamos quando secretária foi mais do que minha obrigação.
Nos falta teatro, shows, esportes, cinema. Nós temos que pensar grande, porque nós somos grandes.
2. A experiência que obteve no executivo, o sucesso como empresária e dirigente partidária, em sua opinião já são argumentos contundentes para que a senhora seja hoje uma das principais postulantes a uma das cinco novas vagas que se abre no legislativo?
Acho que não, o que leva uma pessoa a ser vereador(a) é ter carisma, ter liderança. Conheço muitos experientes que só fizeram bobagem. O argumento, na minha opinião, para ocupar o legislativo é caráter, decência. Caso um dia eu seja candidata acho que temos que perguntar para os eleitores porquê votariam em mim. 3. Seu partido (PSB) pode-se dizer que foi o fiel da balança nas últimas eleições municipais, e com o êxito gerou expectativas para a sigla, que logo em seguida virou frustração. Que lições ficaram para o próximo pleito?
Nós sabemos da importância que o PSB fez na última eleição. Mas temos que ser humildes para construir coisas maiores. Não é “gritando” num twitter, rebatendo constantemente nas rádios que se faz um partido ou governo maior ou melhor. É preferível ficar frustrado por ser boicotado a ficar frustrado dentro de um governo triste. E as lições que ficam, é, eu sinto que tá chegando a hora do PSB.
4. A decisão de tomar a postura de rompimento político com o governo municipal colocou o Partido Socialista de alguma forma em evidência. Em sua opinião o que resultou de bônus e de ônus ao PSB?
É igual casamento, “Qualquer dos dois que vá embora. Pros dois o luto é igual ”. A maturidade nos faz recuar. Romper é não compactuar o que significa que não estamos omissos. Vivemos na mesma cidade e não precisamos ficar de pé batendo palmas para aquilo que não acreditamos e sabemos que é mentira.
5. O Partido Socialista Brasileiro foi um dos que mais cresceram nas últimas eleições em todo o país e principalmente em nosso estado, com reflexos até aqui onde sua sigla conquista a vaga de vice-prefeita. Para as próximas eleições, a senhora acredita que o eleitorado gabrielense estará evoluído o bastante para votar em propostas socialistas? E seu partido, está suficientemente maduro para disputar uma eleição como cabeça de chapa e ganhar a eleição?
O gabrielense vota na pessoa e o PSB é cara da esperança. Tenho a convicção que o PSB vai ser o grande vencedor das eleições em 2012. E mais ainda, junto com muitos partidos do bem que estão por aí.
Considerações finais:
Agradeço ao Cenário de Notícias pelo convite da entrevista e desejo a todos uma Feliz Páscoa!

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