A FILHA DE MICHAEL JACKSON 1
Faltavam poucos minutos para que o caixão, em que repousava o corpo de Michael Jackson, fosse fechado. E para surpresa da multidão (que o velava) e dos telespectadores, a filha (de apenas 11 anos) fez um discurso breve e comovente. E porquanto as palavras ficassem muitas vezes inaudíveis (em face da emoção que lhe embargava a voz) todos ouviram quando a pequena herdeira declarou (ao mundo) que seu pai “foi o melhor que se pode imaginar”. E não tivesse, eu, o compromisso de preencher todo um espaço pré-determinado pelo editor, poderia encerrar as minhas considerações aqui mesmo: “Michael Jackson foi o melhor pai”.
A FILHA DE MICHAEL JACKSON 2
Mas, se é preciso escrever, vamos lá! Afinal, a palavra (escrita ou falada) é o meu instrumento de trabalho e paixão. E em sendo Michael Jackson a estrela que foi, o excêntrico, o controvertido, o temperamental, às vezes prepotente, outras vezes irresponsável e imprevisível, é bem possível que todos nós, ou melhor, é certo que todos nós (os ditos normais) esperávamos que ele fosse “o pior pai”. Daí, mais uma razão para não fazermos, jamais, pré-julgamentos. Menos ainda, julgar pelas aparências. Aliás, tenho visto inúmeros “pais’ (?) bem-comportados, bem-nascidos, bem- sucedidos, vestidos com as roupas tradicionais e frequentando ambientes também tradicionais, homens de “reputação” (?) ilibada, mas cuja nota (se nota houvesse) no quesito “pai”, não ultrapassaria o conceito “sofrível” (e, até mesmo, temível).
A FILHA DE MICHAEL JACKSON 3
Fiquei tão absolutamente encantada, que (olha só, o risco que vou correr, mais uma vez, de ser “expulsa” da dita “melhor sociedade”). Mas (e porque tenho 56 anos e toda uma história que já me libertou “do-que-os-outros-vão-pensar”, eu afirmo que lamento, profundamente, não ter tido um filho com Michael Jackson. Se o tivesse, o meu filho seria (agora) um filho abastecido de amor. Um filho órfão, mas muito mais “filho” que a maioria dos filhos que hoje estão por aí, vítimas de uma tremenda falta de amor. Pois que seja este, então, mais um tributo que presto a Michael Jackson: teria tido um filho dele, sim, se nossos caminhos se cruzassem. Evidentemente, numa outra época, com bem menos idade. E teria sido muito bom, para o meu filho, ser filho de Michael Jackson. Hoje, com o pai morto, ele teria “a melhor saudade que se pode ter”. E que muitos e muitos e muitos não terão.
Faltavam poucos minutos para que o caixão, em que repousava o corpo de Michael Jackson, fosse fechado. E para surpresa da multidão (que o velava) e dos telespectadores, a filha (de apenas 11 anos) fez um discurso breve e comovente. E porquanto as palavras ficassem muitas vezes inaudíveis (em face da emoção que lhe embargava a voz) todos ouviram quando a pequena herdeira declarou (ao mundo) que seu pai “foi o melhor que se pode imaginar”. E não tivesse, eu, o compromisso de preencher todo um espaço pré-determinado pelo editor, poderia encerrar as minhas considerações aqui mesmo: “Michael Jackson foi o melhor pai”.
A FILHA DE MICHAEL JACKSON 2
Mas, se é preciso escrever, vamos lá! Afinal, a palavra (escrita ou falada) é o meu instrumento de trabalho e paixão. E em sendo Michael Jackson a estrela que foi, o excêntrico, o controvertido, o temperamental, às vezes prepotente, outras vezes irresponsável e imprevisível, é bem possível que todos nós, ou melhor, é certo que todos nós (os ditos normais) esperávamos que ele fosse “o pior pai”. Daí, mais uma razão para não fazermos, jamais, pré-julgamentos. Menos ainda, julgar pelas aparências. Aliás, tenho visto inúmeros “pais’ (?) bem-comportados, bem-nascidos, bem- sucedidos, vestidos com as roupas tradicionais e frequentando ambientes também tradicionais, homens de “reputação” (?) ilibada, mas cuja nota (se nota houvesse) no quesito “pai”, não ultrapassaria o conceito “sofrível” (e, até mesmo, temível).
A FILHA DE MICHAEL JACKSON 3
Fiquei tão absolutamente encantada, que (olha só, o risco que vou correr, mais uma vez, de ser “expulsa” da dita “melhor sociedade”). Mas (e porque tenho 56 anos e toda uma história que já me libertou “do-que-os-outros-vão-pensar”, eu afirmo que lamento, profundamente, não ter tido um filho com Michael Jackson. Se o tivesse, o meu filho seria (agora) um filho abastecido de amor. Um filho órfão, mas muito mais “filho” que a maioria dos filhos que hoje estão por aí, vítimas de uma tremenda falta de amor. Pois que seja este, então, mais um tributo que presto a Michael Jackson: teria tido um filho dele, sim, se nossos caminhos se cruzassem. Evidentemente, numa outra época, com bem menos idade. E teria sido muito bom, para o meu filho, ser filho de Michael Jackson. Hoje, com o pai morto, ele teria “a melhor saudade que se pode ter”. E que muitos e muitos e muitos não terão.
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