Mais Médicos para o Brasil
São Gabriel é um dos 346 municípios gaúchos que aderiram ao programa “Mais Médicos para o Brasil”. No país foram 3.511, o que corresponde a 63% de todas as prefeituras. Em conjunto elas pediram a contratação de 15.460 profissionais para trabalharem na atenção básica. São Paulo foi o Estado que mais demandou vagas (2.197), seguido de Minas Gerais (1.806).
Isso, por si só, mostra a carência de médicos em todas as regiões do país, contrariando o que pregam as entidades representativas da classe. Outra coisa que vale destacar, é que o pagamento desses médicos será feito pelo Governo Federal e não pelas prefeituras, o que garante que irão receber os salários prometidos.
Ao final do primeiro mês de inscrições para o programa, 18.450 médicos foram inscritos, sendo 1.920 formados no exterior, com registro em 61 países diferentes. No Rio Grande do Sul 1.323 se habilitaram. Mas nem todos os pedidos de participação no programa foram validados.
Segundo o Ministério da Saúde, 8.307, ou 45% do total, tinham números inválidos de registro nos conselhos regionais de medicina (CRMs). O número de inscrições válidas é menor do que a demanda das cidades que aderiram ao programa.
Pena que a grande imprensa nacional, em especial a rede Globo não divulgue uma notícia tão importante quanto esta: O Ministério da Saúde informou que até 2104 serão investidos R$ 15 bilhões para ampliação e reforma de 818 hospitais e 601 Unidades de Pronto Atendimento (UPAs). Cerca de R$ 5,5 bilhões serão destinados as UPAs e outros R$ 2 bilhões para hospitais universitários, entre outros investimentos.
O Governo Federal tem aplicado muitos recursos em infraestrutura, mas em muitas cidades há UPAs prontas e fechadas porque os prefeitos não encontram médicos para contratar e atender às demandas da população mais carente. Lá na ponta, onde a população clama por atendimento, muitas vezes não é a obra que está faltando, é o profissional.
O país tem um grande déficit de médicos. Em cinco Estados a média é de menos de um médico por mil habitantes. Em 1.900 cidades a proporção é de um para três mil habitantes e em outras 700 cidades brasileiras não há nenhum médico.
Domicílio eleitoral
Em outubro deste ano completarei 14 anos de Brasília. E durante todo esse tempo mantive meu domicilio eleitoral em São Gabriel. E poucas vezes fui até aí só para votar. Em vista disso eu resolvi transferir meu título eleitoral para o Distrito Federal, aproveitando o recadastramento eleitoral biométrico. A Teresinha também fez o mesmo. Os meus filhos já são eleitores de Brasília há muito tempo.
E tomei uma decisão: a partir de agora não faço mais nenhum comentário sobre futuras eleições em São Gabriel, nem nesta coluna e muito menos no Facebook. O meu foco agora é transferido para o lugar onde moro, Brasília.
Mas nada me impede de torcer para que São Gabriel continue a escolher bem seu prefeito, como fez na última eleição. E porque não, também seus vereadores, embora algumas escolhas na última eleição, no meu entender, não fossem as mais desejáveis.
(E-mails: nilodt@hotmail.com, nilodias@ibest.com.br e nilogaucho@folha.com.br)
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