domingo, 21 de abril de 2013

Opinião: Tiago Battaglin


A tempestade já passou, 
mas o trabalho mal começou.

Passados alguns meses das eleições fico mais aliviado em ver que os ânimos estão amenizados e a grande maioria das pessoas segue normalmente com suas vidas, apesar de alguns inconsolados. Talvez tenhamos em São Gabriel uma notória e polarizada rivalidade política, mas nada justifica as infindáveis trocas de acusações entre um lado e outro, afinal de contas, o pleito já ocorreu e agora é hora de trabalharmos todos
por uma cidade melhor. Dito isso, faço votos de que se cumpram os compromissos de campanha, haja vista a carência de melhorias por toda a infra-estrutura da cidade. Uma obra a qual considero importante e que talvez ainda não esteja no topo da lista de prioridades, é o tão sonhado asfaltamento do acesso ao campus II da URCAMP, que por volta das 7 horas da noite provoca uma nuvem de poeira por todos os arredores, inclusive na BR-290, que mais lembra uma tempestade no deserto. Outro tema importante e que precisa ser abordado é a questão do trânsito urbano, cada vez mais caótico em horários de pico, o que é muito estranho para uma cidade nem tão grande assim. Há poucos dias estava me deslocando com um colega para a universidade e falava justamente sobre a imprudência de alguns motoristas, quando de repente o condutor a frente não respeitou a preferencial e causou um acidente, felizmente com apenas danos materiais. Mas o problema da grande quantidade de veículos em circulação na cidade vai muito além da falta de consideração com os demais usuários das vias urbanas, como pedestres e ciclistas. Está praticamente impossível encontrar alguma vaga para estacionar nas ruas centrais, e isso certamente afeta o comércio local. Sem sombra de dúvidas é mais confortável andar pela cidade em veículo próprio, mas o fato é que não há estrutura e organização adequada para acolher a demanda. Sendo assim, estão cada vez mais comuns os acidentes, e a tendência é piorar, caso não se comece logo uma campanha educativa de trânsito e incentivos para o transporte alternativo, como as bicicletas e o compartilhamento de veículos. Já faço a minha parte, vou caminhando ao trabalho e para as aulas na faculdade alterno com um colega entre o meu carro e o dele, semanalmente. Pode parecer pouco, mas é um automóvel a menos circulando na rua. A mudança começa por nós, cidadãos.

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