O acadêmico do Curso de Direito da Universidade da Região da Campanha Bruno Aloy esteve em contato com a reportagem do Cenário de Notícias - Jornal Bom de Ler na noite de ontem (06), relatando que há vários dias tem questionado, juntamente com seu colega Tiago Battaglin, a origem do material utilizado para construção da Praça Ecológica , obra de R$ 90.985, 81 realizada pelo município de São Gabriel.
Segundo Aloy, é fácil perceber que a praça foi construída a partir de antigos postes de energia elétrica, os quais recebem tratamento químico com substâncias tóxicas como o CCA (arseniato de cobre cromatado) ou CCB (cromo, cobre e boro), e muitas vezes, o óleo CREOSOTO (vide google), que segundo a ANVISA, estabelece: "uso exclusivo como preservativo de madeira para dormentes, postes, cruzetas, mourões para cercas rurais, esteios e vigas.
O cromo é metal pesado e o arsênio é perigoso em todos os sentidos. O CCA é classificado como extremamente tóxico (classe I). Uma das principais recomendações após o contato com madeira tratada (a que pode ter sido utilizada pra construir brinquedos de crianças) é : "sempre lavar bem as mãos e o rosto quando comer, beber ou fumar”.
Segundo Aloy, não se pode deixar de reparar na cor esverdeada da madeira, provavelmente originada pelo tratamento com cobre, além das placas indicando até mesmo o nome da firma que comercializava os postes.
O acadêmico garante que foi protocoloada uma denúncia ao Ministério Público e também a Prefeitura Municipal.
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