segunda-feira, 7 de maio de 2012

Decisão está nas mãos do TCE


Funcionários da Corsan estiveram reunidos na manhã de hoje

A Corsan, através de seu diretor comercial Julio Quadros, declarou na manhã desta segunda-feira (07) que está suspensa sua participação na comissão de transição até que haja uma decisão do Tribunal de
Contas do Estado acerca da medida cautelar oferecida pelo Ministério Público de Contas no que diz respeito ao recurso de reconsideração, o qual requereu liminarmente, pelo Procurador Geral de Contas do Estado, Geraldo Da Camino a suspensão da contratação da empresa vencedora da licitação dos serviços de abastecimento de água e esgotamento de São Gabriel. Na oportunidade oi entregue à Prefeitura Municipal, em uma reunião com a comissão de transição em São Gabriel, um documento assinado pelo diretor presidente da Estatal, Arnaldo Dutra, suspendendo as tratativas no que diz respeito à transição.
Julio Quadros garante que “explicamos à Prefeitura que o mais adequado para o momento seria nós aguardarmos uma decisão do Tribunal de Contas, de algum conselheiro do Tribunal de Contas. Portanto, nós suspendemos temporariamente esta situação aqui em São Gabriel, até que haja uma manifestação formal do TCE”.
Quadros afirma que a solicitação de cautelar feita pelo Ministério Público do Tribunal de Contas ocorreu na sexta-feira (04), e que a Prefeitura apenas tomou conhecimento na manhã de segunda-feira. “Evidentemente que a Prefeitura vai se manifestar, pois ela acha que o importante seria a opinião do Tribunal de Contas do Estado, mas nós fizemos questão de registrar que tomamos a melhor decisão, visto que, se a Corsan entregasse agora os serviços para o município e, daqui um dia ou dois, a decisão fosse favorável à nossa permanência, foi o melhor caminho para que seja mantida uma tranqüilidade. Mantêm-se a situação como está e se aguarda alguns dias pela decisão do TCE, que será mantida e respeitada seja ela qual for”, afirmou.
Em seu site a Prefeitura Municipal anunciou que tentará assumir os serviços através da Justiça.

Um comentário:

  1. Quando um Prefeito privatiza os serviços de água vende a uma empresa o poder de cobrar o direito à vida de cada cidadão e em simultâneo uma influência importantíssima sobre a utilização comum da água e do território.

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