Quem acha que medidas socieducativas para menores infratores realmente funcionam, precisa conhecer a pesquisa feita pelo Conselho Nacional de Justiça.
Foram 16 meses de pesquisa, com visitas a 320 unidades e quase duas mil entrevistas, para o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) chegar a uma conclusão: quatro em cada dez crianças e adolescentes que cumprem medidas socioeducativas em estabelecimentos com restrição de liberdade são reincidentes.
E as infrações que os levam de volta costumam ser ainda mais graves do que as anteriores.
Os casos de homicídio, por exemplo, foram muito mais frequentes na segunda internação, aumentando de 3% para 10%, em âmbito nacional.
Resumindo, assim como as cadeias, as casas abrigos de menores infratores são verdadeiras escolas do crime.
Renato Dutra Pereira
1º Sargento Bombeiro
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