sexta-feira, 9 de março de 2012

Família divide terreno com esgoto da cidade


Jorge Martins é morador da Rua Nery Bitencourt, no Bairro São Gregório, há vários anos e sempre sofreu com o problema de uma valeta de esgoto que passa por dentro de seu terreno.
Segundo ele reivindicou por diversas vezes aos dois governos que lideraram a cidade, mas jamais foi atendido, o que o deixa bastante triste visto que para solucionar o caso bastaria força de vontade e pouco mais de meia dúzia de canos.
A família não suporta mais o mau cheiro que vem do esgoto, assim como animais mortos, como gatos e cachorros, que descem pela valeta. 
Nossa equipe de reportagem esteve visitando o local por volta das 12 horas de segunda-feira, no momento em que os mesmos estavam almoçando. A esposa de Martins tem vários problemas de saúde e estava passando mal com o cheiro terrível que invadia a casa.
“Na prefeitura só recebemos a promessa de que irão arrumar hoje ou amanhã, mas ninguém faz nada. Durante os oito anos em que o Balbo foi prefeito, só recebi promessas, o Rossano mais oito anos e nada foi feito até hoje. O problema cada vez piora mais”, afirmou.
A esposa de Martins já sofreu dois infartos e está impossibilitada de subir escadas, tendo que enfrentar agora a casa alta, que as vezes nem consegue sair para o pátio, pois nos dias de chuva a valeta fica cheia e transborda, fazendo com que os escrementos e a sujeira que passa por ali se espalhe ao longo do terreno. O sinal de onde a água fica durante as chuvas é de quase meio metro nos fundos da casa.
Segundo Martins, as galinhas e os cães que o casal cria são guardados no alto, em cima de um galpão, para que não tenham acesso ao esgoto. A situação da família é bastante séria.

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