Refletindo...
Eu já deveria ter me acostumado com as coisas erradas que acontecem em São Gabriel afinal, não nasci aqui, mas já convivo nesse meio a pelo menos dezenove anos. Meu grande problema é não conseguir calar minha boca e nem fechar os olhos para certas coisas, pois em certos momentos tudo está tão claro que chego a ficar afrontada e anojada. Em pleno feriado de 15 de novembro, em uma noite que tinha tudo para terminar bem, assim como começou, saio de uma festa de aniversário e me direciono para casa de carona com o delegado Thiago Firpo, meu amigo pessoal, que agora mora em Porto Alegre mas estava passando suas férias na cidade, e de repende me deparo com um carro da Secretaria de Serviços Urbanos carregado de galões com rótulos de herbicidas e funcionários da empresa Gussil espalhando o que até então é veneno, a menos que a perícia prove o contrário.Como ficar calada diante disso? O fato de terem me dado um "banho" de veneno não me causou estranheza, já que não é a primeira vez que sofro algum tipo de agressão vindo dessa ala da Prefeitura, inclusive tenho registro policial de uma agressão física que sofri por parte do ex-motorista do prefeito, que hoje está preso por outros motivos. O que me deixa intrigada é que, se a coisa não fosse ilegal, porque estava sendo feita às escondidas, na calada da noite? O secretário de Serviços Urbanos se mostrou bastante calmo e Deus queira que tudo não tenha passado de um engano mas, se não for, será que alguém tem noção do mal que isso poderia causar? Não adianta me dizerem que criança bem criada não brinca no chão ou não senta em calçadas, criança é criança, seja ela rica ou pobre, negra ou branca. O risco de contaminação é grande nesse caso, tanto para uma criança quanto para os animais que poderiam por alí passar. Acho que todos que pensam o contrário deveriam rever seus conceitos pois, se mostrar contra apenas quando o caso atinge alguém da nossa família é fácil, o difícil é assumir uma posição pelo correto, doa a quem doer! Eu não sou contra nem a favor de A ou B, afinal NUNCA saiu do bolso de nenhum deles o dinheiro que gasto tanto para me manter quanto o que jogo fora por aí, isso posso dizer soletrando, sem esquecer nenhuma das letras, pois tudo que tive, que tenho e o que ainda pretendo construir sempre foi fruto do suor do meu trabalho. Só sou a favor de uma coisa: do certo. Tenho certeza que tudo que estiver ao meu alcance para que o bem, a verdade, a paz, o amor e a fé reine por onde eu passar, estarei agindo para que se torne possível.
Eu já deveria ter me acostumado com as coisas erradas que acontecem em São Gabriel afinal, não nasci aqui, mas já convivo nesse meio a pelo menos dezenove anos. Meu grande problema é não conseguir calar minha boca e nem fechar os olhos para certas coisas, pois em certos momentos tudo está tão claro que chego a ficar afrontada e anojada. Em pleno feriado de 15 de novembro, em uma noite que tinha tudo para terminar bem, assim como começou, saio de uma festa de aniversário e me direciono para casa de carona com o delegado Thiago Firpo, meu amigo pessoal, que agora mora em Porto Alegre mas estava passando suas férias na cidade, e de repende me deparo com um carro da Secretaria de Serviços Urbanos carregado de galões com rótulos de herbicidas e funcionários da empresa Gussil espalhando o que até então é veneno, a menos que a perícia prove o contrário.Como ficar calada diante disso? O fato de terem me dado um "banho" de veneno não me causou estranheza, já que não é a primeira vez que sofro algum tipo de agressão vindo dessa ala da Prefeitura, inclusive tenho registro policial de uma agressão física que sofri por parte do ex-motorista do prefeito, que hoje está preso por outros motivos. O que me deixa intrigada é que, se a coisa não fosse ilegal, porque estava sendo feita às escondidas, na calada da noite? O secretário de Serviços Urbanos se mostrou bastante calmo e Deus queira que tudo não tenha passado de um engano mas, se não for, será que alguém tem noção do mal que isso poderia causar? Não adianta me dizerem que criança bem criada não brinca no chão ou não senta em calçadas, criança é criança, seja ela rica ou pobre, negra ou branca. O risco de contaminação é grande nesse caso, tanto para uma criança quanto para os animais que poderiam por alí passar. Acho que todos que pensam o contrário deveriam rever seus conceitos pois, se mostrar contra apenas quando o caso atinge alguém da nossa família é fácil, o difícil é assumir uma posição pelo correto, doa a quem doer! Eu não sou contra nem a favor de A ou B, afinal NUNCA saiu do bolso de nenhum deles o dinheiro que gasto tanto para me manter quanto o que jogo fora por aí, isso posso dizer soletrando, sem esquecer nenhuma das letras, pois tudo que tive, que tenho e o que ainda pretendo construir sempre foi fruto do suor do meu trabalho. Só sou a favor de uma coisa: do certo. Tenho certeza que tudo que estiver ao meu alcance para que o bem, a verdade, a paz, o amor e a fé reine por onde eu passar, estarei agindo para que se torne possível.
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