
Naquele ano de 1951, os bancários reivindicavam um reajuste de 40%, salário mínimo profissional e adicional por tempo de serviço. A greve foi duramente reprimida pelas autoridades, que prendiam e espancavam os trabalhadores. As reivindicações foram parcialmente aceitas, mas as semanas de luta dos bancários tiveram um simbolismo especial. As mobilizações colocaram em xeque a lei de Greve do governo de Eurico Gaspar Dutra e, a partir desta greve, também surgiu a iniciativa de criar o Dieese (Departamento Intersindical de Estudos Socioeconômicos), concretizado em 1955.
“Dentro daquele movimento grevista, o dia 28 de agosto ficou marcado para a categoria e foi instituído como o Dia Nacional dos Bancários. Hoje, 60 anos depois, a data é comemorada num momento especial, pois é o período do ano em que nossa categoria está começando a sua Campanha Nacional”, comenta a presidenta do Sindicato, Jaqueline Mello.
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