A crise financeira internacional fez com que a demanda do consumidor por crédito registrasse queda em 2009, na relação com 2008. Conforme o Indicador Serasa Experian da Demanda do Consumidor por Crédito, o crescimento de 4,5% na quantidade de pessoas que, no segundo semestre de 2009, buscaram crédito junto aos bancos, financeiras, crediários, cartões de crédito, etc., foi insuficiente para compensar o recuo de 6,8% observado no primeiro semestre do ano passado (em relação ao mesmo período de 2008), resultando na queda de 1,2% no acumulado de 2009.
Na segmentação por classe de renda pessoal mensal, o recuo de 1,2% nessa demanda, verificada em 2009, foi determinada pela queda de 10,4% naqueles cujo rendimento pessoal mensal é de até R$ 500,00. Segundo os economistas da Serasa Experian, tal comportamento deve-se ao fato que, em geral, os consumidores de mais baixa renda, não costumam possuir reservas (ativos) que possam servir de amortecedores em momentos de crise. Assim, por serem mais vulneráveis, acabam por se retrair de maneira mais intensa, ao consumo financiado, face às maiores incertezas quanto ao seu fluxo de renda futura.
Na outra extremidade da pirâmide social, os consumidores cuja renda pessoal mensal é superior a R$ 10.000,00 registraram o melhor desempenho em termos de procura por crédito em 2009: elevação de 1,3% em relação a 2008. Também foi verificado que os consumidores com rendimento mensal entre R$ 1.000,00 e R$ 2.000,00 encerraram o ano de 2009 no território positivo: crescimento de 1,1% frente a 2008. As demais classes de rendimento totalizaram quedas anuais em 2009 entre 1,1% (rendimento entre R$ 2.000,00 e R$ 5.000,00) e 3,4% (rendimento entre R$ 5.000,00 e R$ 10.000,00).
Serviço:
Na segmentação por classe de renda pessoal mensal, o recuo de 1,2% nessa demanda, verificada em 2009, foi determinada pela queda de 10,4% naqueles cujo rendimento pessoal mensal é de até R$ 500,00. Segundo os economistas da Serasa Experian, tal comportamento deve-se ao fato que, em geral, os consumidores de mais baixa renda, não costumam possuir reservas (ativos) que possam servir de amortecedores em momentos de crise. Assim, por serem mais vulneráveis, acabam por se retrair de maneira mais intensa, ao consumo financiado, face às maiores incertezas quanto ao seu fluxo de renda futura.
Na outra extremidade da pirâmide social, os consumidores cuja renda pessoal mensal é superior a R$ 10.000,00 registraram o melhor desempenho em termos de procura por crédito em 2009: elevação de 1,3% em relação a 2008. Também foi verificado que os consumidores com rendimento mensal entre R$ 1.000,00 e R$ 2.000,00 encerraram o ano de 2009 no território positivo: crescimento de 1,1% frente a 2008. As demais classes de rendimento totalizaram quedas anuais em 2009 entre 1,1% (rendimento entre R$ 2.000,00 e R$ 5.000,00) e 3,4% (rendimento entre R$ 5.000,00 e R$ 10.000,00).
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