Por Soeli de Oliveira
Na carreira profissional são relevantes os comportamentos, sentimentos e ações que contribuem para o alcance dos objetivos organizacionais. Numa empresa não adianta o indivíduo ser um “poço de sabedoria” ou o portador de um belo currículo, se não “fazer gol”. Na vida empresarial, o objetivo não é o saber, mas a ação. Usando a sabedoria do homem do campo, podemos dizer que por mais fértil que seja a terra, sem ação, toda a produção apodrecerá na lavoura.
É o que você faz que diz quem você é. As empresas não avaliam os colaboradores pelas suas intenções, mas por suas ações. Desafios são oportunidades disfarçadas. Poucos conseguem enxergar o trabalho como uma universidade para o seu desenvolvimento. A melhor definição para sorte que conheço é que sorte é a junção do preparo com a oportunidade. Infelizmente para muitos, “a vida é como uma cebola que se descasca chorando” – passam pela vida reclamando de tudo e de todos e da falta de oportunidades.
Pressionadas pela necessidade de alcançar rápidos resultados, as organizações do século XXI clamam por um novo perfil de profissionais e de líderes. Indivíduos que têm habilidades técnicas e humanas, capazes de atingir metas e desenvolver novas habilidades e que saibam distinguir muito bem ¬– produção de produtividade e eficiência de eficácia.
A criatividade e o talento de seus integrantes é o maior patrimônio das organizações. Gente para fazer a diferença precisa estar motivada. Sem disciplina e comprometimento não se alcançam os objetivos desejados. Máquinas e tecnologias sozinhas não encantam clientes. Atrás das máquinas e equipamentos sempre tem gente.
Diante das novas exigências, precisa-se de novas habilidades e treinamentos. Não é novidade que as escolas preparam as pessoas para o mundo de ontem, que já não existe mais. As empresas sentem-se órfãs diante do desafio de preencher vagas com as pessoas certas. Conhecer muito bem o que faz por si só não garante mais o sucesso. É preciso ir além de recolher os impostos e ingenuamente esperar a contrapartida dos governos tais como saúde, educação e segurança. As organizações precisam se tornar organizações de aprendizagem.
Neste contexto, cada vez mais os líderes são valorizados pelo sucesso de seus liderados. Sabem se liderar e se controlar. São dotados de paciência, mansidão e sabedoria. Possuem habilidades para criar e alimentar a confiança da equipe. Dominam as ferramentas da mudança. Delegam e acompanham. Aceitam o desafio de formar equipes autogeridas. Para isso, não se limitam a dar ordens, mas ajudam os subordinados a pensarem e desenvolverem sua autonomia de ação. Transformam as empresas de centros de lucros para centros de pessoas que geram lucros.
Depois da queda do Muro de Berlim, esfacelou-se a pirâmide da hierarquia tradicional de mando das organizações empresariais. Diante da hegemonia do mercado, da exigência de redução de custos e da rapidez de respostas, as organizações, para sobreviverem, viram-se diante de um novo desenho organizacional. Agora “quem tem chefe é índio”, bem-vindo ao novo mundo do empowerment. ‘Adeus’ à era industrial em que “manda quem pode e obedece quem tem juízo”. “Tchau” à ditadura dos que planejavam sobre os que executavam. É a hora e a vez dos intra-empreendedores. “Bye-bye” para a dependência ou a independência; é a hora e a vez da interdependência, onde cada um deve ser líder em sua função.
Texto interessantíssimo.Aliás tem muita gente por aí,que adora se autodenominar "chefe" de alguma coisa,e que no fundo não exerce posição de chefia,nem na própria vida,que dirá sobre a vida dos outros.Tomara que esse texto chegue até essas pessoas,e com isso elas possam aprender a respeitar o seu semelhante,e saber que em uma empresa precisa existir espírito de equipe para as coisas darem certo.
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