Com a finalidade de avaliar o emprego do dinheiro público pelas administrações municipais a Federação das Indústrias do Rio de Janeiro criou um índice de gestão fiscal que tem como base de dados informações oficiais da Secretaria do Tesouro Nacional.
Utilizando cinco indicadores com destaque para receita própria, gastos com pessoal, investimentos, custo da dívida pública e liquidez/restos a pagar a Firjan tem condições de avaliar a qualidade da gestão pública nos 5.266 municípios do país.
O novo índice varia de 0 a 1 e quanto maior o índice, melhor é a gestão fiscal. A classificação é feita da seguinte forma: Conceito A (gestão de excelência) variando de 0,8 a 1,0; Conceito B (boa gestão) de 0,6 a 0,8; Conceito C (gestão em dificuldade) de 0,4 a 0,6 e Conceito D (gestão critica) de 0 a 0,4.
O Rio Grande do Sul mesmo com as dificuldades enfrentadas por um grande número de municípios para manter suas contas em dia desponta no cenário nacional como uma das melhores em gestão fiscal. Podemos verificar este fato diante dos cálculos da Gerência de Estudos Econômicos da Firjan que revelam que 75% dos municípios gaúchos gozam de conceitos "boa" e "excelente" em administração financeira. Entre os 500 melhores do Brasil, 138 são gaúchos.
Na classificação geral entre os 496 municípios gaúchos São Gabriel está entre os últimos. Com conceito C, estão em dificuldade, o índice alcançado é de 0,4552 o que o coloca com 480º lugar, apenas 16 atrás do último colocado que o vizinho Rosário do Sul.
São Gabriel, segundo o novo indicador da Firjan, enfrenta dificuldades com restos a pagar, também o principal problema de todos os municípios que se encontram entre os últimos do ranking. Rosário do Sul, por sua vez, é o último do Estado em razão da sua situação critica com gastos com pessoal. Os municípios de Cambará do Sul e São Pedro das Missões ficaram de fora do levantamento. (Fonte ZH dominical)
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