quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Incidentes envolvendo cobras, aranhas, lagartas, escorpiões, entre outros

Os casos se tornam ainda mais comuns durante as estações quentes, quando as espécies ficam mais ativas.
Para evitar estas situações, a principal recomendação é cuidado, mas as pessoas feridas devem procurar atendimento médico imediatamente. Erros comuns nesses casos podem ser ainda mais prejudiciais. Não é indicado cortar a circulação no local do ferimento com amarras. O veneno fica retido na área, o que pode levar à necrose e perda do membro.
Tentar sugar a peçonha também não resolve, pois ela já está na circulação sanguínea.
O melhor remédio é a prevenção. E, nesse sentido, é importante manter os pátios limpos e sem entulhos, pois os animais gostam de se esconder nesses lugares. No caso de aranhas e escorpiões, é possível contratar empresas de dedetização. A Prefeitura não tem serviço de extermínio. Já as cobras são animais silvestres e não podem ser mortas. Além disso, lembra que a criação de abelhas, também consideradas peçonhentas, é proibida no perímetro urbano.
Os sapos possuem glândulas produtoras de veneno, dispersas pelo corpo, geralmente situadas acima dos olhos ou então na parte anterior das coxas. Esses animais, apesar de terem peçonha perigosa, tornam-se praticamente inofensivos por não terem aparelho inoculador. A urina dos sapos não oferece maiores riscos, somente quando em contato com mucosas de olhos e boca.
Renato Dutra Pereira - 1º Sgt Bombeiro

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