
“O aumento da renda real das famílias, a baixa taxa de desemprego e as condições facilitadas de acesso ao crédito observadas na economia no primeiro semestre desse ano estimulam o consumo. Assim, a forte redução do endividamento, pelo segundo mês consecutivo, nesse período, foi um movimento inesperado”, avalia o presidente do Sistema Fecomércio-RS/Sesc/Senac, Zildo De Marchi. O dirigente acredita que a recente postura observada por empresas de crédito, que passaram a ser mais restritivas na liberação de empréstimos e financiamentos, também pode explicar o movimento de queda do endividamento.
O percentual de famílias que não terão condições de pagar suas dívidas apresentou redução em relação ao percentual verificado em out/10, ao passar de 5,4% (outubro) para 4,8% (novembro). Conforme a Federação do Comércio, o indicador mostrou-se inferior ao esperado, já que se estimava que o ritmo de contratação de dívidas e o comportamento da inadimplência ao longo dos últimos meses levassem a uma conjuntura em que um maior número de famílias estivessem impossibilitadas de efetuar o pagamento imediato das suas contas em atraso no momento presente em relação ao percentual verificado em novembro do ano passado.
Pela pesquisa, os principais tipos de dívida assumidas pelos gaúchos são cartão de crédito (69,3%), crédito pessoal (28,0%) e carnês (21,7%).
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