quinta-feira, 31 de março de 2011

"As Bandeiras Pretas estão aí. A comunidade não mais engana-se com beijinhos", diz a Drª Sandra

O Cenário de Notícias que a cada semana apresenta um convidado para a página exclusiva de entrevista, traz nesta semana, ao invéz de um, dois convidados especiais, o vereador e odontólogo, Cilon Lisoski e a vice-prefeita e médica Sandra Marçola Weber. 1 – Como vice-prefeita e integrante do Grupo Estratégico Por Uma Nova São Gabriel como a senhora vê o hoje e o futuro da cidade? São Gabriel está estagnada, com um descontentamento crescente em todos os bairros e também na zona rural. As pessoas estão clamando pelo novo, por algo que lhes impulsione para o desenvolvimento, para a ética, para o caminho que trilhe os impostos sendo devolvidos para a comunidade em forma de bem estar social, saúde verdadeiramente ao alcance das pessoas, inúmeras coisas que podem ser feitas com o dinheiro da população para melhorar a qualidade de vida de todos. Sinto que existe hoje uma maturidade cívica que enxerga o que precisa São Gabriel para ser um polo de desenvolvimento. O Grupo Estratégico reúne pessoas que comungam pensamentos de desenvolvimento, são líderes preocupados com o destino de nossa cidade. O futuro da nossa cidade é promissor porque temos todas as condições de promover o desenvolvimento e para isto precisamos mudar e estamos sentindo a vontade de mudança em todos os segmentos da cidade. As pessoas estão cansadas. Não mais é possível aceitar na vida pública como normal a desonestidade, o político como um ser corrupto por natureza, é preciso tem orgulho de nossos políticos e não dizer que "rouba mas faz, ou nada faz". 2 – Diante das notícias que dão conta do descontentamento da comunidade com a gestão municipal, a senhora acredita que o povo quer mudanças? As bandeiras pretas estão aí. A comunidade não mais engana-se com beijinhos, palavras doces e vãs promessas. Estamos em épocas de definições, de mudanças, de catástrofes, de procura por valores edificantes. Chega de perseguições políticas, precisamos ter uma administração para todos e não para meia dúzia. Tenho certeza, a população quer mudança e quando as pessoas se unem por um objetivo não existe dinheiro que corrompa, não existe embargo do bem, a maldade não prospera. 3 – O rompimento da vice-prefeita com o prefeito está relacionado a administração apresentada à população? Com eu disse em entrevista na rádio, foi um crescendo, uma contínua soma de situações e boicotes, com o não cumprimento de promessas de campanha, atitudes de falta de consideração com o partido e com pessoas que lutaram para a vitória nas eleições, que embora tenhamos sido muito tolerantes esperando o sucesso de um projeto para São Gabriel, completamos 2 anos de administração e fiquei frustrada com o resultado. 4 – Esta gestão administrativa apresentada à comunidade foi a que senhora defendeu juntamente com o prefeito no palanque? Como eu disse anteriormente, com certeza tinha outra expectativa, com a saúde então, não é preciso nem falar, as filas estão aí, enormes, antigamente ainda conseguíamos com facilidade cirurgias ginecológicas pelo SUS, agora...As bandeiras pretas são em volume crescente, mas a vontade de fazer, a memória de tudo que foi prometido está viva dentro de mim e tenho certeza que um dia conseguiremos atingir nossos objetivos e muito mais. 5 – Se a senhora tivesse a oportunidade de consertar esta gestão, assumindo a cadeira de prefeita, começaria por onde? Cumprindo totalmente as promessas de campanha, porque são viáveis e necessárias, não permitindo desperdício do dinheiro público, por exemplo, não aceitando que sejam contratados serviços terceirizados para um fiscal de escola, cujo contrato com a empresa assinado pelo executivo e pela terceirizada conste o valor da hora trabalhada R$ 13,60 e o Contrato de Trabalho desta empresa com o fiscal seja pago salário mensal de R$820,00, onde num total de 176 h trabalhadas por mês, custando este funcionário ao erário municipal a importância de R$ 2.393,60 ao mês. Ainda poderia citar o mesmo desperdício em relação a monitores, serventes de limpeza, recepcionistas, zeladores e outros. É o dinheiro que sobra em um lado e faz falta para outras áreas como a saúde, para atender os bairros, a zona rural, a segurança, entre outras áreas carentes. Gostaria de agradecer a oportunidade concedida para esta entrevista dizendo que agradeço às inúmeras manifestações de carinho, apoio e incentivo que tenho recebido, em especial após entrevista concedida na rádio. Certamente as pessoas não toleram mais deslealdade, golpes e desrespeito. Urge a necessidade de paz, prosperidade, diminuição da desigualdade social, uma gestão eficiente e eficaz, com estímulo à produção, incentivos, valorização do comércio e indústria local, cuidados com a saúde, educação, segurança, transportes, urbanização, moradias, geração de empregos, valorizando o ser humano como merece, de forma democrática e ética.

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