O Jornal Bom de Ler entrevistou o presidente do Sindicato do Comércio Varejistas de São Gabriel, o empresário Aljaci Britto. Britto, como é conhecido, falou sobre diversos assuntos relacionados ao desenvolvimento econômico da cidade, além de responder perguntas relacionadas a políticas.
1. Como o senhor vê 2011 para o Sindilojas, sendo que assumiu o sindicato em andamento em 2010?
Nossa diretoria, onde estou incluído, tem uma visão de mudança, conforme apregoamos quando da nossa eleição, ao longo destes meses de 2010, procuramos tomar conhecimento da gestão do sindicato e começamos 2011, que sem dúvida teremos grandes realizações e lutas em defesa em prol da classe lojista e parcerias com entidades de classe laboral.
2. Qual a principal realização dentro do seu projeto administrativo empresarial, como sindicalista de classe, para ser desenvolvido este ano?
Nós pensamos aspectos importantes na classe empresarial, tais como, qualificação e requalificação de nossos colaboradores, pois temos deficiências nesta área. Outro aspecto é uma inserção na parte do próprio empresariado, ou seja, prestar aos nossos associados através de ferramentas como SEBRAE, o conhecimento e treinamentos para os líderes das nossas empresas. Não esquecendo que estaremos firmes na defesa de nossa classe, na busca junto das nossas federações, questionando, trabalhando e postulando, carga tributária menor e juros adequados para investirmos como o setor primário tem, e cobrando do setor público o cumprimento de suas ações.
3. Dentro do planejamento estratégico de 2011 existe ou não algum projeto em parceria com o Poder Público visando atrair turistas para aumentar as vendas no comércio local?
Não, fomos convidados para uma ação conjunta com o setor público em relação aos novos alunos da Unipampa, mas deixo claro que todas as ações que visem o interesse da comunidade estaremos prontos para ser parceiros.
4. Desde que o senhor assumiu a direção do Sindilojas, notou-se uma ligação muito forte sua com a classe comerciária. Como o senhor consegue lidar com isso?
Essa deve ser a regra, nossas empresas dependem fundamentalmente de nossos colaboradores, e temos um ótimo relacionamento com a direção desta entidade na qual já desenvolvemos algumas ações e vamos aprofundar neste ano.
Política - 5. É de conhecimento comum que o senhor estava apoiando a candidatura de Rossano e Sandra. Ambos se elegeram e hoje a sua postura é contrária a administração que o senhor apoiou. Por qual razão ocorreu essa mudança de idéia?
Neste aspecto mais pessoal, eu diria que o Britto é o mesmo que apoiou a atual administração, eu não mudei, agora como empresário e representante de uma categoria vejo hoje que não é o que esperávamos, mas as ações que visem o bem comum e o desenvolvimento do município, vamos apoiar e o que não concordarmos vamos criticar construtivamente.
6. Até o momento era comentado que o desenvolvimento da cidade estava no setor primário. O senhor assume o Sindilojas e apresenta o PIB com outra realidade. A cidade, no seu ponto de vista, está se desenvolvendo através do setor terciário?
Nossa região, em vista, da imensidão de campos é rotulada como a máquina que impulsiona o desenvolvimento econômico, mas os números não mentem, o setor terciário de nosso município representa 60% do PIB e 55% da mão-de-obra formal, então veja a representatividade social de nosso segmento, o que queremos é o reconhecimento do nosso segmento e políticas tributárias fiscais e linhas de crédito como outros segmentos possuem. Veja bem, não somos em hipótese alguma contra o setor primário, pois todos os setores primário, secundário e terciário fazem parte de uma cadeia econômica.
7. Após o senhor ter assumido o Sindilojas e apresentar um discurso forte, seu nome começou a figurar na mídia e inclusive em pesquisas como um provável prefeiturável. Se confirmada uma candidatura sua, por qual partido o senhor concorreria?
Eu iniciaria dizendo, que todos nós somos políticos de certa forma, mas nossa política é hoje direcionada a classe empresarial desta valorosa categoria de pequenos e médios empresários, que impulsionam este município e nosso país, quando da luta diária para mantermos vivas nossas lojas. Quanto há uma disputa, já participamos da eleição do Sindilojas, missão cumprida, como cidadão, o que pensamos é em mudança é salutar e democrático, e estou em São Gabriel há 30 anos, as lideranças negativas ou positivas são as mesmas, precisamos sem dúvida de mudança e pelo que ouço é um grande clamor. Quanto minha posição político partidária, não sou filiado a nenhum partido, mas sem sombra de dúvida se tiver que optar PT, meu pensamento é o mesmo daqueles que pensam no desenvolvimento econômico de São Gabriel, PT pois penso que desenvolvimento econômico, distribuição de renda e inclusão social, são os pilares de um governo que fez a diferença na história deste país, primeiro porque um metalúrgico fez o que nenhum doutor da Sorbonne fez, além de eleger pela primeira vez no Brasil uma mulher presidente. Quero finalizar dizendo, que bom que possamos acreditar nas instituições, na imparcialidade do Judiciário, que a sociedade esteja convicta que a instituição do Ministério Público será ser defensor, que os homens e mulheres públicos tenham a responsabilidade no cumprimento de seus deveres constitucionais, tanto Executivo como Legislativo e que acima de tudo, tenhamos sempre a defesa da sociedade e não dos grupos econômicos, por fim que tenhamos uma imprensa livre, sem mordaças e responsável.
1. Como o senhor vê 2011 para o Sindilojas, sendo que assumiu o sindicato em andamento em 2010?
Nossa diretoria, onde estou incluído, tem uma visão de mudança, conforme apregoamos quando da nossa eleição, ao longo destes meses de 2010, procuramos tomar conhecimento da gestão do sindicato e começamos 2011, que sem dúvida teremos grandes realizações e lutas em defesa em prol da classe lojista e parcerias com entidades de classe laboral.
2. Qual a principal realização dentro do seu projeto administrativo empresarial, como sindicalista de classe, para ser desenvolvido este ano?
Nós pensamos aspectos importantes na classe empresarial, tais como, qualificação e requalificação de nossos colaboradores, pois temos deficiências nesta área. Outro aspecto é uma inserção na parte do próprio empresariado, ou seja, prestar aos nossos associados através de ferramentas como SEBRAE, o conhecimento e treinamentos para os líderes das nossas empresas. Não esquecendo que estaremos firmes na defesa de nossa classe, na busca junto das nossas federações, questionando, trabalhando e postulando, carga tributária menor e juros adequados para investirmos como o setor primário tem, e cobrando do setor público o cumprimento de suas ações.
3. Dentro do planejamento estratégico de 2011 existe ou não algum projeto em parceria com o Poder Público visando atrair turistas para aumentar as vendas no comércio local?
Não, fomos convidados para uma ação conjunta com o setor público em relação aos novos alunos da Unipampa, mas deixo claro que todas as ações que visem o interesse da comunidade estaremos prontos para ser parceiros.
4. Desde que o senhor assumiu a direção do Sindilojas, notou-se uma ligação muito forte sua com a classe comerciária. Como o senhor consegue lidar com isso?
Essa deve ser a regra, nossas empresas dependem fundamentalmente de nossos colaboradores, e temos um ótimo relacionamento com a direção desta entidade na qual já desenvolvemos algumas ações e vamos aprofundar neste ano.
Política - 5. É de conhecimento comum que o senhor estava apoiando a candidatura de Rossano e Sandra. Ambos se elegeram e hoje a sua postura é contrária a administração que o senhor apoiou. Por qual razão ocorreu essa mudança de idéia?
Neste aspecto mais pessoal, eu diria que o Britto é o mesmo que apoiou a atual administração, eu não mudei, agora como empresário e representante de uma categoria vejo hoje que não é o que esperávamos, mas as ações que visem o bem comum e o desenvolvimento do município, vamos apoiar e o que não concordarmos vamos criticar construtivamente.
6. Até o momento era comentado que o desenvolvimento da cidade estava no setor primário. O senhor assume o Sindilojas e apresenta o PIB com outra realidade. A cidade, no seu ponto de vista, está se desenvolvendo através do setor terciário?
Nossa região, em vista, da imensidão de campos é rotulada como a máquina que impulsiona o desenvolvimento econômico, mas os números não mentem, o setor terciário de nosso município representa 60% do PIB e 55% da mão-de-obra formal, então veja a representatividade social de nosso segmento, o que queremos é o reconhecimento do nosso segmento e políticas tributárias fiscais e linhas de crédito como outros segmentos possuem. Veja bem, não somos em hipótese alguma contra o setor primário, pois todos os setores primário, secundário e terciário fazem parte de uma cadeia econômica.
7. Após o senhor ter assumido o Sindilojas e apresentar um discurso forte, seu nome começou a figurar na mídia e inclusive em pesquisas como um provável prefeiturável. Se confirmada uma candidatura sua, por qual partido o senhor concorreria?
Eu iniciaria dizendo, que todos nós somos políticos de certa forma, mas nossa política é hoje direcionada a classe empresarial desta valorosa categoria de pequenos e médios empresários, que impulsionam este município e nosso país, quando da luta diária para mantermos vivas nossas lojas. Quanto há uma disputa, já participamos da eleição do Sindilojas, missão cumprida, como cidadão, o que pensamos é em mudança é salutar e democrático, e estou em São Gabriel há 30 anos, as lideranças negativas ou positivas são as mesmas, precisamos sem dúvida de mudança e pelo que ouço é um grande clamor. Quanto minha posição político partidária, não sou filiado a nenhum partido, mas sem sombra de dúvida se tiver que optar PT, meu pensamento é o mesmo daqueles que pensam no desenvolvimento econômico de São Gabriel, PT pois penso que desenvolvimento econômico, distribuição de renda e inclusão social, são os pilares de um governo que fez a diferença na história deste país, primeiro porque um metalúrgico fez o que nenhum doutor da Sorbonne fez, além de eleger pela primeira vez no Brasil uma mulher presidente. Quero finalizar dizendo, que bom que possamos acreditar nas instituições, na imparcialidade do Judiciário, que a sociedade esteja convicta que a instituição do Ministério Público será ser defensor, que os homens e mulheres públicos tenham a responsabilidade no cumprimento de seus deveres constitucionais, tanto Executivo como Legislativo e que acima de tudo, tenhamos sempre a defesa da sociedade e não dos grupos econômicos, por fim que tenhamos uma imprensa livre, sem mordaças e responsável.
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