Memória valorizada
Gostei da proposição do vereador Caio Rocha, de sugerir a Santa Casa que coloque o nome do Monsenhor Henrique Rech, ao Cemitério Municipal. O vereador quer valorizar a memória de pessoas que foram importantes na história de nossa cidade.
Eu acho que muitas ruas de São Gabriel também poderiam ter o nome de pessoas que serviram a cidade. Por exemplo, a rua Rivera, próxima ao antigo pátio da Rede Ferroviária Federal poderia se chamar de Antônio Sacoll, em homenagem a um grande empresário que prestou relevantes serviços a nossa cidade. Certamente nenhum riverense vai reclamar da mudança. Saccol, com sua “Casa das Baterias” morou muitos anos próximo a rua Rivera.
E o próprio prédio da Câmara Municipal, em vez de “Centenário”, poderia se chamar de Carlos Alberto Moreira. Tenho certeza de que ninguém seria contra. Moreira foi o primeiro cego no Brasil a presidir um legislativo municipal.
E não foi só isso, sua atuação como vereador foi marcante, sempre preocupado com questões sociais. E muitas outras ruas e prédios esperam por melhores denominações. Já escrevi aqui em outra oportunidade, que São Gabriel esqueceu os heróis farroupilhas. Proponho ao vereador Caio Rocha, que também procure corrigir tamanha injustiça.
Um grande amigo se foi
Certamente São Gabriel está vivendo dias de muita tristeza, com o falecimento ocorrido no último final de semana do amigo João Carlos Blini, o popular “Picaço”. Ele era um dos mais antigos funcionários da Prefeitura Municipal, onde ingressou pelas mãos do sauidoso prefeito Ramiro Meneghello.
“Picaço”, de jeito alegre e humilde, era querido por todos os colegas de trabalho. Foi um excelente zagueiro, defendendo as cores de agremiações do futebol local como o Botafogo, time amador do saudoso “Mouro Velho”, onde começou a carreira.
Antes de jogar nos times profissionais da cidade, Associação São Gabriel de Futebol e Sociedade Esportiva e Recreativa São Gabriel, “Picaço” defendeu duas equipes amadoras de Santa Maria, Orange e Planalto, junto com o ex-craque “Sapinho”.
A última vez que vi “Picaço” foi em outubro de 2011, quando do lançamento de meu livro “100 anos de futebol em São Gabriel”. Como desportista prestigiou aquele momento inesquecível que vivi, o que me deixou muito feliz.
Agora só resta a solidariedade com a família do amigo “Picaço”, que certamente se constituirá num grande reforço do time lá de cima, onde já estão alguns de seus velhos companheiros do futebol.
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