Teve início na manhã de hoje um movimento com a participação de cerca de cento e cinqüenta pessoas, integrantes de acampamentos de São Gabriel. Instalando-se na sede do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA), os trabalhadores têm como reivindicação principal o cadastro das famílias para que tenham o direito de ser assentados e, posteriormente, concorrer as dezenas de lotes vagos no município.
Trazemos, na íntegra, uma carta do Acampamento “Filhos desta Terra”, formado por gabrielenses em uma área da localidade de Batovi, ao povo de São Gabriel:
“Estamos fazendo este manifesto na luta por terra para trabalharmos, somos moradores de São Gabriel que no ano de 2010 nos organizamos em algumas famílias e fundamos o acampamento FILHOS DESTA TERRA na localidade do Batovi, hoje com mais de 200 famílias. Somos trabalhadores rurais que não possuímos terra, chacareiros, posseiros, empregados rurais, etc. Nossa luta começa quando passamos a entender que só termos acesso a terra e nos mobilizarmos, a exemplo do que fez o MST em São Gabriel, com o qual temos uma fraterna convivência no interior onde moramos e na cidade onde vivemos.
O INCRA, a quem caberia organizar e cadastrar o povo, nada fez até o momento, ainda que já tenha ocorrido várias conversas entre os representantes do acampamento e superintendente do INCRA, órgão este desestruturado, sem condições de efetivamente realizar reforma agrária, passando apenas a ter papel de eterno assistencialista ao invés de implementador e gestor da reforma agrária, portanto, nossa primeira luta é pelo cadastro de nossas famílias junto ao INCRA para que possamos ser assentados e concorrer as dezenas de lotes vagos em São Gabriel.
Aqui em São Gabriel, além das dezenas de lotes vagos, existem diversas áreas já ofertadas ao INCRA que se quer demonstrou interesse em adquiri-las, mais grave ainda, por existir terra ofertada por TDA (Título da Dívida Agrária), sem que o INCRA adquira, portanto, nossa segunda luta se dá para que o INCRA adquira mais terra e assente nossas famílias em São Gabriel.
Nosso manifesto pacífico busca nos apresentar ao povo de São Gabriel e região, chamar atenção das autoridades para nossa luta, pedimos apoio do povo para que tenhamos terra para trabalhar, produzir alimento, desconcentrar a riqueza e desenvolver nossa pobre cidade que está oprimida no desemprego e falta de oportunidade, com bolsões de pobreza escondido nos arredores da cidade. Basta termos a terra que no dia seguinte saímos trabalhando. Convidamos a todas as famílias que de alguma forma mantém vínculo com a terra para que se somem a nós que já criamos consciência de que essa luta se dá pelo povo pobre organizado, não havendo qualquer empenho por parte de quem está no poder local com essa luta, e que se esperarmos sentados nada alcançaremos.”
Os acampados encontram-se mobilizados por tempo indeterminado, até que seja estabelecida uma negociação. Há uma grande frustração devido ao fato de nenhum vereador da cidade ter comparecido para dar suporte ao movimento.
Trazemos, na íntegra, uma carta do Acampamento “Filhos desta Terra”, formado por gabrielenses em uma área da localidade de Batovi, ao povo de São Gabriel:
“Estamos fazendo este manifesto na luta por terra para trabalharmos, somos moradores de São Gabriel que no ano de 2010 nos organizamos em algumas famílias e fundamos o acampamento FILHOS DESTA TERRA na localidade do Batovi, hoje com mais de 200 famílias. Somos trabalhadores rurais que não possuímos terra, chacareiros, posseiros, empregados rurais, etc. Nossa luta começa quando passamos a entender que só termos acesso a terra e nos mobilizarmos, a exemplo do que fez o MST em São Gabriel, com o qual temos uma fraterna convivência no interior onde moramos e na cidade onde vivemos.
O INCRA, a quem caberia organizar e cadastrar o povo, nada fez até o momento, ainda que já tenha ocorrido várias conversas entre os representantes do acampamento e superintendente do INCRA, órgão este desestruturado, sem condições de efetivamente realizar reforma agrária, passando apenas a ter papel de eterno assistencialista ao invés de implementador e gestor da reforma agrária, portanto, nossa primeira luta é pelo cadastro de nossas famílias junto ao INCRA para que possamos ser assentados e concorrer as dezenas de lotes vagos em São Gabriel.
Aqui em São Gabriel, além das dezenas de lotes vagos, existem diversas áreas já ofertadas ao INCRA que se quer demonstrou interesse em adquiri-las, mais grave ainda, por existir terra ofertada por TDA (Título da Dívida Agrária), sem que o INCRA adquira, portanto, nossa segunda luta se dá para que o INCRA adquira mais terra e assente nossas famílias em São Gabriel.
Nosso manifesto pacífico busca nos apresentar ao povo de São Gabriel e região, chamar atenção das autoridades para nossa luta, pedimos apoio do povo para que tenhamos terra para trabalhar, produzir alimento, desconcentrar a riqueza e desenvolver nossa pobre cidade que está oprimida no desemprego e falta de oportunidade, com bolsões de pobreza escondido nos arredores da cidade. Basta termos a terra que no dia seguinte saímos trabalhando. Convidamos a todas as famílias que de alguma forma mantém vínculo com a terra para que se somem a nós que já criamos consciência de que essa luta se dá pelo povo pobre organizado, não havendo qualquer empenho por parte de quem está no poder local com essa luta, e que se esperarmos sentados nada alcançaremos.”
Os acampados encontram-se mobilizados por tempo indeterminado, até que seja estabelecida uma negociação. Há uma grande frustração devido ao fato de nenhum vereador da cidade ter comparecido para dar suporte ao movimento.
Nesse momento, o Capitão Anibal Menezes Silveira visita o local.
A reportagem do Cenário de Notícias – Jornal Bom de Ler está presente acompanhando todos os momentos. Em breve traremos mais notícias.
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