sábado, 17 de setembro de 2011

São Gabriel tem projeto pioneiro no Estado

Um projeto pioneiro no Estado está sendo posto em prática pelo Cartório Especializado em Combate a Crimes contra Vulneráveis da Polícia Civil de São Gabriel, regido pelo Inspetor de Polícia Sérgio Cabreira e por quatro mulheres que buscam, de forma eficiente, levar atendimento de qualidade às comunidades mais carentes da cidade.
Desde quinta-feira (15), a equipe desloca-se da Delegacia de Polícia em um veículo discreto, buscando depoimentos de vítimas e testemunhas que solucionem alguns delitos e agilizem as investigações, em suas próprias residências. Dentro da viatura, um notebook, uma impressora portátil e a força de vontade dos policiais, que acreditam estar beneficiando os menos favorecidos, que por muitas vezes não tinham condições de comparecer à DP para efetuar seus depoimentos.
“Temos dificuldade de ouvir as testemunhas e até as vítimas. Fazemos as oitivas na casa dessas pessoas. Se surtir bom efeito e alavancar nosso trabalho, a gente agiliza o caso e consegue localizar o acusado. Assim, terminamos o mais rápido possível o caso”, afirma Sérgio Cabreira, comandante da equipe móvel da DP de São Gabriel.
Entre os crimes investigados por esta equipe desde o começo das atividades, estão abuso sexual, violência contra crianças, adolescentes e mulheres.
O Delegado de Polícia Jader Ribeiro Duarte está dando todo o apoio necessário aos policiais pois no seu ponto de vista, a iniciativa é bastante positiva devido ao fato de que o resultado é melhor e mais ágil do que se fosse feita intimação. “O retrabalho (de intimar mais de uma vez) é evitado e a tecnologia permite isso. Muitas vezes, o fato (crime) foi dentro da casa e, na mesma ocasião, já ouvimos todas as vítimas. Tornou-se uma forma de trabalhar muito dinâmica. Muitas pessoas sentem-se mais à vontade em ambiente reservado”, alega o delegado, que ressalta ainda que os suspeitos de cometerem os delitos só prestam depoimento na DP. “Ainda vamos ao quartel da Brigada Militar e ouvimos os PMs que fizeram o registro. Os acusados são ouvidos apenas na DP”, finalizou.

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