Em entrevista da semana, o médico traumatologista, Arlindo Roso de Vargas. Confira abaixo:
1 - Como ex-Deputado Federal e ex-vereador em São Gabriel, qual a sua avaliação a respeito da política Nacional? O que precisa mudar?
Acredito que a política nacional necessita de uma reforma muito ampla, pois a maneira como os parlamentares são eleitos não corresponde a necessidade do eleitor. Precisamos reformar esse tipo de eleição para que venhamos a ter com o parlamentarismo ou então com voto distrital misto, aonde 50% dos parlamentares devem ser eleitos nessa forma tradicional e 50% de acordo com seu distrito.
2 – A Presidente Dilma Rousseff vem atendendo os anseios do povo brasileiro?
Acredito que sim. Ela é uma presidente bastante discreta, herdou do presidente Lula algo bem difícil, porque eles gastaram bem mais que deviam em virtude das eleições, mas tem se comportado muito bem. Eu espero, apesar de fazer oposição ao governo Dilma, que ela faça um excelente governo. Pois, o Brasil indo bem, todos os brasileiros irão bem.
3 - Estamos vivendo uma ante-véspera do ano eleitoral. Partindo deste prisma, qual a avaliação, de modo geral, que o senhor faz da atual administração?
A administração atual é semelhante às demais administrações daqui de São Gabriel. O prefeito é um excelente homem, um amigo que eu tenho. O ex-prefeito, também um excelente cidadão. Eu espero do próximo prefeito uma administração voltada mais para a grandiosidade de São Gabriel, com obras que realmente marquem as administrações. Nós precisamos marcar as administrações de São Gabriel com algo que impressione, não só o Rio Grande do Sul, mas aos nossos vizinhos aqui, Uruguaios e Argentinos, que normalmente passam por São Gabriel em todos os verões, dormem em São Gabriel e necessitam de algo mais para que fiquem um ou dois dias consumindo coisas daqui de São Gabriel e vivendo turismo também aqui em São Gabriel.
4 – Existem fortes críticas ao atual governo municipal em relação às suas ações na área de saúde. Como médico atuante no município e ex-Secretário de Saúde, poderia fazer uma avaliação demonstrando o que tem atendido a população e o que está faltando fazer, de imediato?
Eu não vou fazer uma crítica ao prefeito municipal, eu vou analisar a saúde de São Gabriel e, nessa minha análise, eu quero que as partes que prestam assistência médica em São Gabriel, seja a Administração Municipal com seus postos ou a Santa Casa, tenham um entendimento. E aqui vai uma preocupação: há uma politização e isso não traz nenhuma vantagem, nem para os médicos, nem para o grupo de enfermagem que aqui trabalham e muito menos para o paciente. Por exemplo, eu acredito que até o dia de hoje, ainda não foi assinado o contrato para a prestação de trabalho envolvendo Prefeitura e Santa Casa. Isso não prejudica só a mim, porque existe sempre um estado de tensão. Isso prejudica todos porque existe uma incerteza do que acontecerá amanhã. Nós rogamos para que não misturem política com assistência médica, porque assistência médica é uma coisa muito séria e deve ser feita voltada para o perfeito atendimento do paciente.
5 – Há comentários apontando que o senhor trocaria de partido nos próximos dias. Existe, problema de relacionamento com a direção municipal do PPS?
Não, não existe nenhum problema. Eu estou bem no PPS, porém, estou me sentindo livre. Fui candidato a Deputado pelo PPS e extremamente bem tratado pela direção do PPS, mas eu sou um homem público e se for necessário troçar de partido para o bem do município, não vejo problema algum. Mas quero repetir: estou muito bem no PPS e tenho recebido da Executiva Estadual um tratamento vip.
6 – Mas se houver necessidade de deixar o PPS, qual sua preferência partidária? Já recebeu algum convite?
Convite eu recebo sempre. Mas eu não tenho nenhuma preferência. Tenho que analisar, primeiro tenho que te dizer que eu não pretendo deixar o PPS, segundo, se vier uma proposta para o bem do município de São Gabriel eu vou estudá-la, independente de sigla partidária.
7 – Se o senhor escolher outro partido, sua atuação será de um mero filiado ou já tem convite para disputar algum cargo eletivo?
Eu, sinceramente, considero a possibilidade de disputar um cargo eletivo, mesmo pelo PPS. A direção Estadual tem me pressionado para disputar, lembrando que já disputei a última eleição para Deputado Estadual sem fazer uma campanha ampla atendendo pedido da direção. A direção estadual do partido tem me pressionado muito para disputar aqui em São Gabriel. Não tenho cargo de preferência.mas sou muito mais um legislador. Eu sou apaixonado pela Câmara de Vereadores, porque ali eu aprendi a fazer política. Trabalhei como Deputado Federal depois Secretário adjunto do Presidente Fernando Henrique, mas confesso: gosto muito mais do Poder Legislativo.
8 – Há mais de trinta anos apenas dois nomes (Balbo e Rossano) governam o município de São Gabriel. No seu entendimento, não é chegada de um outro nome vir a administrar o município?
Eu tenho ouvido isso com muita freqüência, mas não posso negar que são duas lideranças salientes e, não é de por acaso que eles vêm administrando São Gabriel há mais de trinta anos. É porque o povo gosta de um deles, alternadamente. O povo sabe o que vai fazer. Se surgir uma terceira via, com a possibilidade de vitória, tudo bem. Mas eu não tenho nada contra, desde que aquele que esteja no poder, seja Rossano, seja Balbo, tenha uma administração voltada para os interesses do nosso município.
9 – Para enfrentar Balbo e Rossano, o que um terceiro candidato precisaria para fazer frente a dois políticos com larga vivência eleitoral no município?
Ter um trabalho prestado ao município de São Gabriel, ser um gabrielense que realmente goste muito da cidade, tenha muito dinheiro para fazer uma campanha, pois não se faz campanha sem dinheiro, e tenha uma visão muito ampla de que São Gabriel precisa ser grande.
Para finalizar, o que o senhor acrescentaria?
Eu quero agradecer ao Cenário de Notícias por essa entrevista e dizer a todos os gabrielenses que eu não me furto a concorrer a um cargo, desde que seja para o bem de São Gabriel. Como profissional, como médico, estou muito bem. Nunca fui tão médico como tenho sido agora, nunca trabalhei tanto em medicina como agora exercendo em favor dos meus clientes e dos gabrielenses que são meus amigos.
2 – A Presidente Dilma Rousseff vem atendendo os anseios do povo brasileiro?
Acredito que sim. Ela é uma presidente bastante discreta, herdou do presidente Lula algo bem difícil, porque eles gastaram bem mais que deviam em virtude das eleições, mas tem se comportado muito bem. Eu espero, apesar de fazer oposição ao governo Dilma, que ela faça um excelente governo. Pois, o Brasil indo bem, todos os brasileiros irão bem.
3 - Estamos vivendo uma ante-véspera do ano eleitoral. Partindo deste prisma, qual a avaliação, de modo geral, que o senhor faz da atual administração?
A administração atual é semelhante às demais administrações daqui de São Gabriel. O prefeito é um excelente homem, um amigo que eu tenho. O ex-prefeito, também um excelente cidadão. Eu espero do próximo prefeito uma administração voltada mais para a grandiosidade de São Gabriel, com obras que realmente marquem as administrações. Nós precisamos marcar as administrações de São Gabriel com algo que impressione, não só o Rio Grande do Sul, mas aos nossos vizinhos aqui, Uruguaios e Argentinos, que normalmente passam por São Gabriel em todos os verões, dormem em São Gabriel e necessitam de algo mais para que fiquem um ou dois dias consumindo coisas daqui de São Gabriel e vivendo turismo também aqui em São Gabriel.
4 – Existem fortes críticas ao atual governo municipal em relação às suas ações na área de saúde. Como médico atuante no município e ex-Secretário de Saúde, poderia fazer uma avaliação demonstrando o que tem atendido a população e o que está faltando fazer, de imediato?
Eu não vou fazer uma crítica ao prefeito municipal, eu vou analisar a saúde de São Gabriel e, nessa minha análise, eu quero que as partes que prestam assistência médica em São Gabriel, seja a Administração Municipal com seus postos ou a Santa Casa, tenham um entendimento. E aqui vai uma preocupação: há uma politização e isso não traz nenhuma vantagem, nem para os médicos, nem para o grupo de enfermagem que aqui trabalham e muito menos para o paciente. Por exemplo, eu acredito que até o dia de hoje, ainda não foi assinado o contrato para a prestação de trabalho envolvendo Prefeitura e Santa Casa. Isso não prejudica só a mim, porque existe sempre um estado de tensão. Isso prejudica todos porque existe uma incerteza do que acontecerá amanhã. Nós rogamos para que não misturem política com assistência médica, porque assistência médica é uma coisa muito séria e deve ser feita voltada para o perfeito atendimento do paciente.
5 – Há comentários apontando que o senhor trocaria de partido nos próximos dias. Existe, problema de relacionamento com a direção municipal do PPS?
Não, não existe nenhum problema. Eu estou bem no PPS, porém, estou me sentindo livre. Fui candidato a Deputado pelo PPS e extremamente bem tratado pela direção do PPS, mas eu sou um homem público e se for necessário troçar de partido para o bem do município, não vejo problema algum. Mas quero repetir: estou muito bem no PPS e tenho recebido da Executiva Estadual um tratamento vip.
6 – Mas se houver necessidade de deixar o PPS, qual sua preferência partidária? Já recebeu algum convite?
Convite eu recebo sempre. Mas eu não tenho nenhuma preferência. Tenho que analisar, primeiro tenho que te dizer que eu não pretendo deixar o PPS, segundo, se vier uma proposta para o bem do município de São Gabriel eu vou estudá-la, independente de sigla partidária.
7 – Se o senhor escolher outro partido, sua atuação será de um mero filiado ou já tem convite para disputar algum cargo eletivo?
Eu, sinceramente, considero a possibilidade de disputar um cargo eletivo, mesmo pelo PPS. A direção Estadual tem me pressionado para disputar, lembrando que já disputei a última eleição para Deputado Estadual sem fazer uma campanha ampla atendendo pedido da direção. A direção estadual do partido tem me pressionado muito para disputar aqui em São Gabriel. Não tenho cargo de preferência.mas sou muito mais um legislador. Eu sou apaixonado pela Câmara de Vereadores, porque ali eu aprendi a fazer política. Trabalhei como Deputado Federal depois Secretário adjunto do Presidente Fernando Henrique, mas confesso: gosto muito mais do Poder Legislativo.
8 – Há mais de trinta anos apenas dois nomes (Balbo e Rossano) governam o município de São Gabriel. No seu entendimento, não é chegada de um outro nome vir a administrar o município?
Eu tenho ouvido isso com muita freqüência, mas não posso negar que são duas lideranças salientes e, não é de por acaso que eles vêm administrando São Gabriel há mais de trinta anos. É porque o povo gosta de um deles, alternadamente. O povo sabe o que vai fazer. Se surgir uma terceira via, com a possibilidade de vitória, tudo bem. Mas eu não tenho nada contra, desde que aquele que esteja no poder, seja Rossano, seja Balbo, tenha uma administração voltada para os interesses do nosso município.
9 – Para enfrentar Balbo e Rossano, o que um terceiro candidato precisaria para fazer frente a dois políticos com larga vivência eleitoral no município?
Ter um trabalho prestado ao município de São Gabriel, ser um gabrielense que realmente goste muito da cidade, tenha muito dinheiro para fazer uma campanha, pois não se faz campanha sem dinheiro, e tenha uma visão muito ampla de que São Gabriel precisa ser grande.
Para finalizar, o que o senhor acrescentaria?
Eu quero agradecer ao Cenário de Notícias por essa entrevista e dizer a todos os gabrielenses que eu não me furto a concorrer a um cargo, desde que seja para o bem de São Gabriel. Como profissional, como médico, estou muito bem. Nunca fui tão médico como tenho sido agora, nunca trabalhei tanto em medicina como agora exercendo em favor dos meus clientes e dos gabrielenses que são meus amigos.
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