segunda-feira, 24 de maio de 2010

A inesperada queda do chefe de Polícia

O desaparecimento da arma do chefe da corporação, como foi noticiado pela imprensa, embora seja um fato inusitado, não explica a sua saída repentina. É preciso que o governo se manifeste de forma clara sobre o episódio, sob pena de aumentar ainda mais a sensação de insegurança que paira sobre a população.
E preocupante a dança das cadeiras na segurança pública. Desde o início do governo Yeda, foram três secretários (Enio Bacci, José Francisco Malmann e Edson Goulart), quatro comandantes da Brigada Militar (Edson Ferreira Alves, Nilson Nobre Bueno, Paulo Mendes Rodrigues e João Carlos Trindade Alves) e dois chefes de Polícia (João Carlos Martins e Pedro Rodrigues).
Além disso, a Casa Militar teve cinco chefes diferentes (Dalmo Itaboraí dos Santos do Nascimento, Edson Ferreira Alves, João Batista Gil, Joel Prates Pedroso e João Oliveira Quevedo) e a Susepe, quatro superintendentes (Sérgio Fortes, Antônio Bruno Trindade, Paulo Roberto Zietlow e Mário Santa Maria).
Uma rotatividade desta ordem torna, pela descontinuidade, impossível a implantação de uma política de segurança pública séria.



Renato Dutra Pereira
1º Sargento BM