segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014

DE BRASÍLIA - Por Nilo Dias – Jornalista

Cadê a fiscalização?

Muitos motoristas são useiros e vezeiros no desrespeito a lei e às pessoas, ao estacionarem seus carros em calçadas ou locais reservados a idosos ou deficientes. Isso acontece em São Gabriel, Brasília e em qualquer cidade do país. É comum vermos cadeirantes terem de sair da calçada, para desviarem do obstáculo de um carro a sua frente.
Não vi, mas ouvi falar que em São Gabriel acontecem coisas inacreditáveis, como certos bares que avançam seus espaços pelas calçadas, alguns até com cercados. Isso tem nome, invasão de área pública. Se realmente for verdadeiro, eu pergunto: cadê a fiscalização?
A mesma coisa se pode dizer em relação a certo comércio que espalha suas mercadorias pelas calçadas. Roupas, balaios, ferramentas, chapéus e toda uma parafernália de objetos diminuem consideravelmente o
que se chama de passeio público. E as pessoas tendo de passar pelo meio da rua, acabam correndo desnecessário risco de serem atropeladas.

Anulação de multas

Bastante interessante o projeto de autoria do deputado Felipe Bornier (PSD-RJ), que prevê a anulação de multas aplicadas à motoristas por fiscalização eletrônica, das 23 às 5 horas, por avanço de sinal. O parlamentar justifica sua proposta, que ainda está em tramitação, dizendo que parar em sinal vermelho nesse horário, nas esquinas das grandes cidades, sobretudo em locais ermos e mal iluminados, representa sério risco de vida.

A morte de uma figura popular

A amiga Nara Abreu deu a notícia em sua página no facebook: “Foi encontrado morto em sua casa, na esquina da rua do Tenente Aldo com Celestino Cavalheiro, em adiantado estado de decomposição, o conhecido “Rato”, figura popular de nossa cidade”. Não sei o seu nome, mas o conheci muito bem, pois costumava frequentar vários bares da cidade, entre os quais o “Pilequinho”, de meu amigo Flávio Socca.
“Rato” morava sozinho, e há tempos quase não enxergava mais, provavelmente devido a diabete adquirida, provocada pelo exagerado consumo de álcool. Sei que a amiga Nara, em piedoso gesto, por várias vezes procurou alguns vereadores e secretários municipais solicitando ajuda para ele, sem nada conseguir. Fica o registro.

Radicalismo extremo

Domingo passado, como de costume, fui bebemorar no Bar do Ceará, meu QG em Sobradinho-DF, onde moro. E entre umas e outras "cervas" geladas, o assunto enveredou para os lados da política. Para variar, um dos amigos, alto funcionário do Banco do Brasil, dono de rica mansão e de uma chácara de lazer, com piscina e tudo o que tem direito, resolveu criticar o SUS e o Bolsa Família.
Para ele, essas duas coisas não deveriam existir. Na sua ótica, o Governo não tem que dar nada para ninguém. E a discussão aprofundou. Eu defendi a ideia de que os governos tem obrigação de ajudar as pessoas mais necessitadas, daí o Bolsa Família. E o SUS, por mais criticas que sofra, é a porta de salvação para aqueles que não tem acesso a planos de saúde, a grande maioria. Sem argumentos, o sujeito foi embora.

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