Valor teria sido uma doação do aposentado, diz líder religioso
Dando seqüência ao trabalho de reportagem iniciado há duas semanas, quando surgiu a denúncia de que um pastor evangélico teria praticado estelionato contra um aposentado, o jornal Cenário de Notícias, único órgão de imprensa da cidade a cobrir o caso, ouviu na semana passada o acusado. O Pastor Wladimir Alves de Oliveira, pastor-presidente da Igreja Batista em Tempo de Graça, esteve na redação do Jornal para dar seu depoimento a respeito do assunto.
O pastor reconhece que de fato recebeu o valor de R$ 800,00 (oitocentos reais) do aposentado José Ivone, mas que o recurso foi proveniente de uma doação, e não da prática de estelionato ou curandeirismo. “Nossa igreja tem o hábito de ajudar não somente as pessoas de minha denominação, como também as pessoas de qualquer credo religioso. Ajudamos as pessoas, e muitas pessoas em contrapartida também ajudam a igreja. Seria hipócrita de dizer que a igreja não precisa de dinheiro, não só a igreja, como qualquer instituição sem fins lucrativos”, diz o pastor.
O líder batista afirma estar surpreso com a acusação. “É uma surpresa, por ser uma das famílias que nós mais ajudamos aqui em São Gabriel, tanto em oração, como atendimento espiritual, como também assistência social. Várias vezes fomos á cidade de Dom Pedrito, levando á família, nunca cobramos absolutamente nada de gasolina”, ressalta.
Nas declarações seguintes, o pastor comenta que haja outros interesses por trás da acusação contra ele. “Não imaginava que nossa vinda para São Gabriel causaria tanta inveja, que é um dos sete pecados capitais”, ironiza. “Infelizmente, há líderes que usam e manipulam pessoas para tentar nos derrubar, infiltram pessoas em nossa igreja para tentar nos derrubar. Mas eu quero acreditar que maior é Deus, e existem pessoas competentes cuidando do caso, por isso não nos manifestaremos mais sobre este assunto”, afirmou. “Uma coisa que deixo bem claro quando desligamos da outra denominação a que pertencíamos, nós saímos do mesmo jeito que entramos. Chegamos a São Gabriel sem nada e saímos daquela igreja sem nada. Claro, que dependemos da ajuda de muitos irmãos que nos ajudaram. Houve ocasiões em que precisamos, sim, pegar dinheiro emprestado, algo que não há como negar, que existem pessoas que nós estamos em débito”, observa. “Inclusive alguns amigos que estavam próximos da gente, acabaram enfrentando problemas dentro de casa por causa dos valores que me emprestaram, e eu peço desculpas”, afirma.
Wladimir vai mais longe no pedido de perdão: “Peço desculpas a todos os outros líderes religiosos que levam a Palavra de Deus a sério, peço desculpas porque isso afeta não somente a minha igreja, mas afeta a Igreja de outros pastores”. Entretanto, o pastor também aproveita para um desabafo: “É com pesar no coração que falo isso, mas peço que não usem programas evangélicos para nos recriminar, porque hoje é a minha vez, mas amanhã pode acontecer na igreja de algum outro pastor, pessoas que nos dão a oferta para depois querer ser retribuídas de alguma outra forma Depois que passa o problema, depois que não somos mais úteis, aí nos descartam e usam uma história pra tentar nos derrubar.”, afirma.
Dando seqüência ao trabalho de reportagem iniciado há duas semanas, quando surgiu a denúncia de que um pastor evangélico teria praticado estelionato contra um aposentado, o jornal Cenário de Notícias, único órgão de imprensa da cidade a cobrir o caso, ouviu na semana passada o acusado. O Pastor Wladimir Alves de Oliveira, pastor-presidente da Igreja Batista em Tempo de Graça, esteve na redação do Jornal para dar seu depoimento a respeito do assunto.
O pastor reconhece que de fato recebeu o valor de R$ 800,00 (oitocentos reais) do aposentado José Ivone, mas que o recurso foi proveniente de uma doação, e não da prática de estelionato ou curandeirismo. “Nossa igreja tem o hábito de ajudar não somente as pessoas de minha denominação, como também as pessoas de qualquer credo religioso. Ajudamos as pessoas, e muitas pessoas em contrapartida também ajudam a igreja. Seria hipócrita de dizer que a igreja não precisa de dinheiro, não só a igreja, como qualquer instituição sem fins lucrativos”, diz o pastor.
O líder batista afirma estar surpreso com a acusação. “É uma surpresa, por ser uma das famílias que nós mais ajudamos aqui em São Gabriel, tanto em oração, como atendimento espiritual, como também assistência social. Várias vezes fomos á cidade de Dom Pedrito, levando á família, nunca cobramos absolutamente nada de gasolina”, ressalta.
Nas declarações seguintes, o pastor comenta que haja outros interesses por trás da acusação contra ele. “Não imaginava que nossa vinda para São Gabriel causaria tanta inveja, que é um dos sete pecados capitais”, ironiza. “Infelizmente, há líderes que usam e manipulam pessoas para tentar nos derrubar, infiltram pessoas em nossa igreja para tentar nos derrubar. Mas eu quero acreditar que maior é Deus, e existem pessoas competentes cuidando do caso, por isso não nos manifestaremos mais sobre este assunto”, afirmou. “Uma coisa que deixo bem claro quando desligamos da outra denominação a que pertencíamos, nós saímos do mesmo jeito que entramos. Chegamos a São Gabriel sem nada e saímos daquela igreja sem nada. Claro, que dependemos da ajuda de muitos irmãos que nos ajudaram. Houve ocasiões em que precisamos, sim, pegar dinheiro emprestado, algo que não há como negar, que existem pessoas que nós estamos em débito”, observa. “Inclusive alguns amigos que estavam próximos da gente, acabaram enfrentando problemas dentro de casa por causa dos valores que me emprestaram, e eu peço desculpas”, afirma.
Wladimir vai mais longe no pedido de perdão: “Peço desculpas a todos os outros líderes religiosos que levam a Palavra de Deus a sério, peço desculpas porque isso afeta não somente a minha igreja, mas afeta a Igreja de outros pastores”. Entretanto, o pastor também aproveita para um desabafo: “É com pesar no coração que falo isso, mas peço que não usem programas evangélicos para nos recriminar, porque hoje é a minha vez, mas amanhã pode acontecer na igreja de algum outro pastor, pessoas que nos dão a oferta para depois querer ser retribuídas de alguma outra forma Depois que passa o problema, depois que não somos mais úteis, aí nos descartam e usam uma história pra tentar nos derrubar.”, afirma.
Casa de Recuperação
Entretanto, apesar da polêmica, o pastor Wladimir afirma que não desanimará, e que continuará se dedicando aos projetos da igreja, dentre os quais uma Casa de Recuperação para dependentes químicos. “Por volta do final de fevereiro ou início de março de 2011, estaremos iniciando a construção desta casa, que ficará cerca de 23 quilômetros de distância da zona urbana”.
O pastor afirma que a casa, quando pronta, terá 50 vagas, sendo 25 para dependentes químicos e 25 para dependentes alcoólicos, com tratamento inteiramente gratuito. “Tenho já o apoio de alguns empresários, de pessoas treinadas que conhecem o assunto, e infelizmente sei que esta é uma das coisas que mais suscitou invejas”, diz o pastor, mandando um recado com endereço certo: “Eu não tenho nada contra passeatas, mas passeata não resolve. O que resolve é lutar para tirar a pessoa do vício das drogas”.
O projeto já prevê também a implantação de uma creche-escola sob a responsabilidade da Igreja Batista em Tempo de Graça, com funcionamento das 8h às 14h, com café e almoço, totalmente gratuita. “Todos os que quiserem conversar comigo sabem onde me encontrar, não sou um fantasma”.
Entretanto, apesar da polêmica, o pastor Wladimir afirma que não desanimará, e que continuará se dedicando aos projetos da igreja, dentre os quais uma Casa de Recuperação para dependentes químicos. “Por volta do final de fevereiro ou início de março de 2011, estaremos iniciando a construção desta casa, que ficará cerca de 23 quilômetros de distância da zona urbana”.
O pastor afirma que a casa, quando pronta, terá 50 vagas, sendo 25 para dependentes químicos e 25 para dependentes alcoólicos, com tratamento inteiramente gratuito. “Tenho já o apoio de alguns empresários, de pessoas treinadas que conhecem o assunto, e infelizmente sei que esta é uma das coisas que mais suscitou invejas”, diz o pastor, mandando um recado com endereço certo: “Eu não tenho nada contra passeatas, mas passeata não resolve. O que resolve é lutar para tirar a pessoa do vício das drogas”.
O projeto já prevê também a implantação de uma creche-escola sob a responsabilidade da Igreja Batista em Tempo de Graça, com funcionamento das 8h às 14h, com café e almoço, totalmente gratuita. “Todos os que quiserem conversar comigo sabem onde me encontrar, não sou um fantasma”.
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