sábado, 23 de março de 2013

De Brasília - Nilo Dias


A polêmica da desapropriação

Demorei para escrever alguma coisa sobre a propalada desapropriação da área onde tombou o índio herói Sepé Tiaraju, e onde a Prefeitura pretende erguer um polo turístico. Não queria me envolver na polêmica que se formou em torno disso. Eu acho a ideia excelente, e pode colocar São Gabriel no roteiro turístico do Estado. 
Tenho acompanhado tudo pelos jornais da terra e por informações de amigos. A bem da verdade devo dizer que tudo até agora tem se resumido em um debate político, envolvendo quem é a favor e quem é contra. Ninguém se importou em buscar uma solução pacífica para a questão. É o que me proponho. 
Já conversei via e-mail com a amiga Silvia Assis Brasil Souto, proprietária da área. Sei que ela não quer confronto, tanto que se propõe a doar uma área de 980 m2, no lugar onde Sepé tombou e onde se encontra
o monumento em sua homenagem.
A Silvia foi criada na chácara da família Assis Brasil. Ali convive com seus filhos e é apaixonada pelo local. Ela faz um aterro respeitando tudo o que a Lei manda. Explora uma lenheira de acácia negra e constrói um consultório, que se encontra com as obras paradas, por causa do decreto de desapropriação. 
Daqui a alguns dias estarei em São Gabriel e pretendo conversar com o prefeito Roque Montagner, que é um homem acessível e aberto ao diálogo. Se bem o conheço, sei que ele não faz o tipo de dono da verdade. 
Tenho certeza que também uma boa conversa com a amiga Silvia abrirá a possibilidade de um entendimento. Até porque a proprietária sempre colaborou com o município. E podem surgir ótimas novidades nos próximos dias, que não estou autorizado a revelar. Creio que tudo se encaminha para um final feliz, com o pólo turistico e as atividades comerciais da Silvia, sem necessidade de abaixo assinado e outros que tais.

Um retorno festejado

O doutor Itajar Maldonado Chaves e a doutora Vandira Chaves devem estar com “um sorriso do tamanho do Rio Grande”, como diria o amigo Evaristo de Oliveira, com o retorno para casa do filho doutor Itajar Júnior, depois de morar longos 22 anos em Porto Alegre. Ele vem ajudar a cuidar do escritório de advocacia da família, ao lado da irmã, doutora Liane Chaves. 
E o Itajar Júnior está certo ao colocar no seu facebook a seguinte frase: “Felicidade, família e saúde estão em primeiro plano, e que sem isso nada tem sentido”. Grande verdade. Parabéns a essa querida família, agora mais unida do que nunca.

O caso Bruno

A pena imposta ao ex-goleiro Bruno, não agradou a maioria das pessoas que acompanharam o desfecho do julgamento. Como sou leigo no assunto, não entendo porque deram apenas 22 anos de prisão para o réu, quando se esperava no mínimo 30. E isso que cinco dos jurados eram mulheres e o Juri foi presidido por uma juíza. 
Bruno sairá da cadeia depois de oito anos, como já cumpriu quase três, dentro de aproximadamente cinco anos só vai dormir no presídio. E Elisa? Nem direito a um sepultamento teve. Deprimente. 

(E-mails: nilodt@hotmail.com e nilodias@ibest.com.br)

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